Azul claro: antiga Rua do Baluarte/Baptista de Carvalho
(Travessa do Jornal Notícias) que actualmente faz face à Biblioteca.
Vendo o mesmo num mapa de cerca de 1906:
O que é pertinente adicionar à legenda de cima aparece em baixo |
Amarelo: segundo a legenda (5) deste mapa era o escritório da Delagoa Bay Water Works, a concessionária das águas na cidade. Era o primeiro edifício para poente do complexo de edifícios públicos. Marco a faixa amarela em frente desse edifício nas fotos.
Rectângulo preto PUBLIC WORKS: complexo de edifícios públicos começando a seguir à D.B. Water Works e terminando pela Cadeia Civil no cruzamento com a Rua da Imprensa (continuação da actual Lenine).
De poente para nascente os seus edifícios são:
a. baixo de telhado às riscas em Vs invertido;
b. mais alto e largo de telhado às riscas em Vs invertido;
c."Barraca de Praia" com o centro alto e as duas alas só com R/C;
d. parcialmente cortado na FOTO 1 com telhado em V invertido;
Vermelho: Travessa da Fonte onde agora há está a parte sul da actual Av. Samora.
A FOTO 2 que foi tirada do Hotel Carlton na actual Rua Bagamoyo por isso duma perspectiva diferente da FOTO 1 ajuda-nos a ver melhor a localização destes edifícios a partir da ponta do telhado da "Barraca de Praia".
FOTO 2 - depois de 1904 e antes de 1910
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Maputo Business Tower - O "Maputo que Crescerá"
Entretanto este projecto parece que parou e as vedações parece que foram retiradas.
http://muliquela.blogspot.com/2011/09/arranha-ceus-de-maputo-encravado.html
Arranha-céus de Maputo encravado
O projecto de construção do prédio mais alto de Moçambique, na zona baixa da cidade de Maputo, está encravado. Em causa está o cepticismo das instituições financeiras em libertar fundos para um projecto de viabilidade duvidosa. No entanto, Archer da Cunha, director do projecto, recusa em falar em fracasso. Diz que são constrangimentos próprios para um empreendimento daquela envergadura. Garante que num futuro próximo as obras vão arrancar. O edifício foi concebido para 47 andares, numa área de cerca 90.000 m2. O prazo inicialmente programado para a construção do edifício era de 36 meses.No meio de muita pompa e perante altas individualidades da nação e do município de Maputo, a direcção executiva da Green Point Group, firma de capitais israelitas e moçambicanos, anunciou em Agosto de 2010, a construção de um arranha céus na zona baixa da capital moçambicana.O ponto mais alto da popularização deste projecto foi o lançamento da primeira. A cerimónia foi encabeçada por Paulo Zucula, ministro dos Transportes e Comunicações e contou também com a presença do presidente do Conselho Municipal de Maputo, David Simango. Denominado “Maputo Business Tower”, os mentores da iniciativa disseram no acto do lançamento que o edifício constituiria mais um símbolo de desenvolvimento nacional e que seria um ponto de convergência para os homens de negócio, turistas e cidadão comum. Por seu turno, Paulo Zucula afirmou que o prédio mostrava que o país está no caminho certo e simbolizava o desenvolvimento de infra-estruturas que está a ter lugar em Moçambique enquanto que David Simango disse que o “ Maputo Business Tower” seria mais uma oportunidade para que os visitantes da cidade possam beneficiar de diversificados serviços que aqui serão disponibilizados. Porém, um ano depois do lançamento da primeira pedra nada de concreto é visível. O capim tomou conta do local onde devia nascer o prédio mais alto do país.O que se vê dia após dia é a desmontagem do pouco equipamento que o empreiteiro já tinha começado a mobilizar. A própria vedação do local onde seria erguido o empreendimento também está a desaparecer. O edifício é fruto de uma parceria firmada em Abril de 2009 entre Green Point Group e a empresa pública Correios de Moçambique. Os dois detêm 50% do “Maputo Business Tower”. O edifício será construído num local vago entre o edifício central dos Correios de Moçambique e a Biblioteca Nacional, na Avenida 25 de Setembro. Terá cinco andares para parque de estacionamento, 32 para escritórios e os restantes serão preenchidos por shoppings. No topo do prédio haverá um heliporto. Na altura do lançamento a Green Point disse que contava com fundos próprios e outra parte viria de empréstimos bancários já acordados.
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