Estúdio e Matchedje (ex cinema Dicca) Travessa do Varietá |
Depois do Millennium BIM e da antiga Aeronáutica Civil, mais um projecto doutra estrela da arquitectura de Lourenço Marques, actual Maputo. O proprietário da obra F. Dicca foi um pioneiro empresário de origem albanesa que já conhecemos da indústria das bebidas engarrafadas mas tinha interesses económicos muito diversificados em Moçambique.
Informação do SIPA sobre o Cinema Dicca (depois Cinema Matchedje / Cine-Teatro Gilberto Mendes). Duas salas: DICCA: Grande sala de cinema, originalmente com 1000 lugares de capacidade; Estúdio 222: com 222 lugares. Cronologia: 1967 - demolição do antigo Teatro Varietá; inauguração, no mesmo lote de terreno, do Cinema Dicca e Estúdio 222. Projecto do Arquitecto João José Tinoco, fazendo inicialmente parte de um projecto mais amplo, que pressupunha igualmente a construção de um centro comercial, parking e três torres de habitação;
Na Travessa do Varietá, vista para norte-noroeste
O Estúdio 222 ficava do lado sul ou seja mais junto ao porto
|
Noto que o Teatro Varietá tinha a fachada principal um pouco mais a norte donde foi depois construído o Dicca. Ou seja o Varietá chegava junto à Rua Araújo por onde tinha a entrada principal e o terreno murado em primeiro plano à direita na foto de cima tinha sido ocupado pela sua parte da frente - ver em baixo. Por seu lado e como se vê o Dicca e o Estúdio 222 tinham entrada pela Travessa.
Grande plano da fachada do conjunto Dicca e Estúdio 222 em foto da época reproduzida do FB Arsilnet com a devida vénia:
Cinema Dicca e Estúdio 222 nos anos 60/70 |
Vermelho: Teatro Varietá Laranja: Rua Araújo (actual Bagamoyo) na zona da ZUID frente ao Varietá Amarelo: actual Av Mártires de Inhaminga que separa a urbe do recinto do porto. As traseiras do Varietá ficavam para aí viradas. Roxo: Hotel Carlton Verde: Hotel Tamariz Azul: Prédio Rubi Castanho: Prédio dos Organismos |
Ver mais aqui.
Comentários