Navios de guerra no porto de LM c. de 1929 e 1935

Primeiras imagens aproveitando fotos de Santos Rufino publicadas em 1929 e que devem ser de cerca de 1927. 
Navio de Guerra Britânico
Navio de Guerra Português - Cruzador Carvalho Araújo
atracado no lado oriental do cais
O espaço  reservado para navios de guerra era ao início, para nascente = leste do cais de Lourenço Marques, actual Maputo. Na foto de cima para o fundo à direita vê-se os armazéns especiais que ficavam mais ou menos a meio do comprimento do cais nesta altura. Por cima está o sinal luminoso. Vemos também antes deles os dois primeiros armazéns que tinham sido assinalados nesta mensagem sobre o lado oriental do porto junto à doca da capitania (eram os que tinham aí as marcas vermelho e rosa).

As três imagens seguintes são da publicação Moçambique Documentário Trimestral que foi digitalizada e incorporada na Biblioteca Digital da Memória de África através de protocolo para a cedência de conteúdos assinado entre a Caixa Geral de Depósitos e a Fundação Portugal-África.  São de 1935 o que significa que ou havia um fotógrafo ou editor com interesse nisto ou que foi um ano de muita actividade naval militar na zona embora à primeira vista não tivesse acontecido nada de especial a nível mundial. As fotos são fracotas mas é o que há:
aviso Rochester, inglês em 1935
Cruzador Carlisle, inglês em 1935
Estes navios ingleses eram da frota inglesa do Cabo e deviam patrulhar de rotina a costa oriental de África. 

aviso Gonçalo Velho, português em 1935
Acho que normalmente havia sempre um navio de guerra português estacionado em Lourenço Marques em missão de soberania e acho estranho na net não haver mais fotos semelhantes. A de baixo é muito mais actual que a de cima mas também de fraca qualidade. O local é à entrada do porto como referido para as fotos de 1929. 
Fragata João Belo F 480 em Lourenço Marques em 1967 ou depois.
À vista na Baixa o prédio da JCE, o dos Seguros Lusitana e o Fonte Azul
Este texto explica que as fragatas da classe João Belo (iniciada pela de cima) tinham como uma da missões previstas a presença naval no na altura ultramar português, função típica dos antigos avisos. Por isso pode-se relacionar nas duas últimas fotos o aviso e a fragata.
Segundo o documentário trimestral em 1935 quando chegavam navios de comando havia recepções no Governo Geral, etc. O escrevinhador do HoM numa das suas sete vidas foi oficial da Marinha de Guerra Portuguesa mas infelizmente de "água doce" e noutros tempos ...

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