Mais fotos antigas do Caracol da Polana de Lourenço Marques

Mais algumas fotos inéditas no HoM da Praia da Polana em tempos idos. Primeiro uma de boa qualidade dos primeiros tempos do Caracol:


FOTO 1
Caracol visto mais ou menos do miradouro para norte

À direita um tanto escondido pela plataforma construida para o Caracol está o Restaurante / Bar de que falámos bastante aqui
Quase a mesma paisagem uns anos depois

E as mesmas curvas do Caracol provávelmente dos anos 50. O original desta foto (que foi melhorado) foi obtido com devida vénia do FB de Humberto Almeida (já falecido).
Inicialmente como era o único caminho para a praia tinha dois sentidos.
Nesta altura já devia ter só o da descida

Descemos o Caracol e estamos nesta foto na sua última rampa e próximo da praia. Primeiro uma foto de Pó publicada na Gazeta das Colónias e disponibilizada pela Hemeroteca Municipal de Lisboa
Foto de 1921 com o Pavilhão de chá e o Clube Naval ao fundo
Pelo que se vê de construções de alvenaria e auxiliares na praia a foto seguinte deve ser de data próxima à de cima e o fotógrafo era o mesmo. No entanto não se via a uma barraca que tinha estado junto à rotunda:
Vista para sul na rampa do Caracol com a barreira da Polana à direita.
Pavilhão de Chá recentemente completado / concluído.

Nos anos 50 quando a rampa que se via na foto de cima, que tinha sido construida sobre uma plataforma, tinha sido absorvida pelas novas vias na barreira (mais fotos aqui):
Av. Trigo de Morais à direita subindo a barreira ligando a praia da Polana à Sommerschield vendo-se â direita ao fundo o velho Caracol.

Dos trabalhos de construção de novas avenidas na barreira da Polana posteriores ao Caracol falámos aqui.
Relativamente a esta zona, segundo Lisandra Franco de Mendonça (mencionada aqui) a gestão camarária da praia da Polana foi aprovada em 1930, extinguindo-se a Comissão Administrativa da Praia e passando os edifícios e áreas sob a sua tutela (entre eles o Clube de Golfe) para a Câmara de Lourenço Marques. Em 1951 um estudo que fazia parte dos feitos para o Plano Geral de Urbanização previa a regularização e alargamento da estrada litoral e o “desafrontamento da vista sobre o mar”. Para tal, junto à entrada do Caracol, foram demolidos os pavilhões de chá “Polana”, o Balneário Infantil, o restaurante “Oásis” e vários chalés. De sequência, a Avenida Marginal foi liberta de construções do lado da praia, com exceção do Grémio Náutico/Clube Naval (que se vê na foto de cima saliente da barreira à esquerda) que se previa fosse transferido “oportunamente” o que não aconteceu. 

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