Continuamos a falar do jardim botânico da antiga cidade de Lourenço Marques, antigamente chamado Vasco da Gama e da actual cidade de Maputo, actualmente chamado Tunduru e de que vimos o lago maior aqui.
Dos seus vários lagos pequenos vamos ver aqui o principal, um lago redondo construído em pedra na zona central. Algumas das fotos antigas já apareceram noutros artigos mas são agora tratadas diferentemente. Essas são de cerca de 1929 e as modernas são tanto de antes como de depois da reabilitação de 2014/15, sendo fácilmente distinguíveis pelo estado do pavimento que antes era em asfalto e estava muito degradado e que passou a ser em blocos de cimento (paver).
Para além do lago vamos ver as três pérgolas que estão em linha com ele, neste artigo focando-nos na que está para poente do lago isto é entre ele e entrada principal do jardim. Há mais duas que estão a partir do lago para o lado nascente do jardim.
Na FOTO B estávamos (antes da reabilitação) num dos extremos da pérgula 1 e a olharmos no sentido contrário ao da FOTO A, como podemos ver pela relação entre as alturas das bordas do lago nos dois casos.
Por isso nas FOTOS B o terreno desce para a direita e para a Baixa. As pérgolas 2 e 3 estão depois do lago e em linha para o fundo. Vê-se à esquerda uma pessoa sentada num banco de jardim que ladeia um caminho que cruza a linha destas pérgolas e lago na perpendicular, fazendo-o entre as pérgolas 2 e 3 e que verenmos melhor no próximo artigo.
Para reforçar o que já vimos em cima e apresentar o que veremos depois, segue-se a combinação dum plano de 1946 e de uma imagem de Google Earth. A imagem é de meados de 2015 enquanto decorriam os trabalhos de reabilitação do jardim. Como se consegue ver o solo que normalmente seria coberto (uns três metros acima) pelas plantas das pérgolas, ou essas plantas estavam sem folhas devido à época do ano, ou tinham sido desviadas para o lado para serem repostas no final dos trabalhos nas pérgulas, ou tinham sido cortadas (as que ainda lá estivessem) para ser substituidas.
Para além do lago vamos ver as três pérgolas que estão em linha com ele, neste artigo focando-nos na que está para poente do lago isto é entre ele e entrada principal do jardim. Há mais duas que estão a partir do lago para o lado nascente do jardim.
A FOTO A de cerca de 1929 mostra o lago com a borda de pedra mais alta à esquerda o quer dizer que o terreno descia para a esquerda. Por isso foi tirada de frente para a entrada no jardim e o que se vê ao fundo é uma pérgola pequena e isolada (marcada com o 1 na MONTAGEM com o Google Earth em baixo). Por aí se vê que para as nossas costas, para nascente, estariam as pérgolas 2 e 3.
FOTOS A (colorida e não)
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| Lago redondo visto para o lado da entrada no jardim e a pérgola isolada do outro lado. A Baixa da cidade está para a esquerda, para onde desce o terreno. |
FOTO B (completa e pormenor mais junto ao lago)
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Lago redondo depois da pérgola 1 com a borda mais alta do lado direito
(na FOTO A era do lado esquerdo) |
Para reforçar o que já vimos em cima e apresentar o que veremos depois, segue-se a combinação dum plano de 1946 e de uma imagem de Google Earth. A imagem é de meados de 2015 enquanto decorriam os trabalhos de reabilitação do jardim. Como se consegue ver o solo que normalmente seria coberto (uns três metros acima) pelas plantas das pérgolas, ou essas plantas estavam sem folhas devido à época do ano, ou tinham sido desviadas para o lado para serem repostas no final dos trabalhos nas pérgulas, ou tinham sido cortadas (as que ainda lá estivessem) para ser substituidas.
MONTAGEM de Google Earth e planta de 1946 (clique na imagem para aumentar)
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| Rosa: coreto, vendo-se a respectiva praça/terraço/largo em seu redor Roda azul: posição do lago redondo em pedra Castanho, laranja e vermelho: três pérgolas em linha com o lago redondo Verde: entrada principal no jardim, pela praceta Azul escuro: antiga Rua Henrique de Sousa que vai dar à praceta Amarelo: caminho em curva a partir da entrada do jardim até à praça localizada antes da pérgola 1 (roda amarela) Preto: caminho entre as pérgolas 2 e 3 e que as cruza na perpendicular. Referido àcerca do banco do jardim na FOTO B |
A planta do jardim no canto inferior esquerdo da MONTAGEM - Planta do Jardim Vasco da Gama, 1946, CEDH-FAPF - foi retirada da tese de doutoramento de Lisandra Franco de Mendonça (carregá-la aqui).
Recuando uns trinta metros em relação à posição donde foi tirada a FOTO B completa, mostramos na FOTO C o pequeno largo da roda amarela da MONTAGEM de cima e víamos daí a pérgola 1 no seu extremo do lado da entrada do jardim..
FOTO C
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| No pequeno largo perto do princípio a poente da pérgola 1, com o coreto moderno ao fundo à esquerda = norte |
Pelo que se vê nas FOTOS C e D há um caminho que acompanha a pérgola 1 do lado sul formando uma curva que lhe é tangente ao centro. Parece-me que o seu pavimento foi alterado passando da camada de asfalto inicial (muito esburacada na FOTO C) para as placas de cimento separadas da FOTO D
FOTO D
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| Parte a nascente da pérgola 1 com a praça do coreto à direita para onde sobe o terreno |
FOTO E
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| A nascente da pérgola 1 e a praça do coreto à direita para onde sobe o terreno |
Vemos ainda a pérgola 1 na FOTO F que foi tirada debaixo da pérgola 2 com o lago em primeiro plano. Por isso na FOTO F a Baixa da cidade estará para a esquerda - vê-se pelas alturas das bordas que o terreno desce para a esquerda - e a zona da entrada no jardim estará para o fundo da imagem (algures para a esquerda depois da pérgola 1).
FOTO F |
| Antes da reabilitação o lago parecia razoávelmente conservado mas a pérgola 2 estava sem traves e sem plantas |
FOTOS G
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| Lago redondo visto no terreno a subir ligando à praça do coreto que se vê ao fundo |
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