O aterro da Maxaquene é uma das zonas onde o "Maputo que cresce" tem estado mais activo por isso vale a pena recordá-lo do início até aos tempos em que com a Mata dos Eucaliptos foi a grande zona verde da cidade, depois da ideia do grandioso Centro Cívico onde se concentrariam os edifícios do Governo ter na prática sido abandonada a partir de meados nos anos 50.
O aterro da Maxaquene tinha sido parte do estuário e foi criado nos anos 20 como vimos aqui e aqui. A FOTO 1 foto dá-nos a vista da barreira para sudeste e vemos aí aproximadamente a metade oriental do aterro, a mais afastada da Baixa da cidade.
O aterro da Maxaquene tinha sido parte do estuário e foi criado nos anos 20 como vimos aqui e aqui. A FOTO 1 foto dá-nos a vista da barreira para sudeste e vemos aí aproximadamente a metade oriental do aterro, a mais afastada da Baixa da cidade.
FOTO 1
Aterro da Maxaquene em 1937 a ser arborizado com eucaliptos. O limite sul do aterro estava face ao estuário à direita |
Na FOTO 1 o trânsito através do aterro fazia-se ainda pela antiga estrada marginal ou uma sua evolução.
A FOTO 2 de 1937 (Universidade de Wisconsin Milwaukee) mostra o aterro completo entre a barreira e o estuário e entre a Ponta Vermelha (ao fundo) e a Baixa (em primeiro plano). Vê-se a Av. da República bem traçada o que não parecia acontecer ainda na FOTO 1. Ela é a actual Av. 25 de Setembro, que divide longitudinalmente o aterro aproximadamente a meio entre a barreira e muro de suporte construído no seu limite sul, No entanto a comparação melhor seria pelo crescimento das árvores (ainda poucas em qualquer dos casos) mas na FOTO 2 não se vê o suficiente para as comparar com as da FOTO 1.
A FOTO 2 de 1937 (Universidade de Wisconsin Milwaukee) mostra o aterro completo entre a barreira e o estuário e entre a Ponta Vermelha (ao fundo) e a Baixa (em primeiro plano). Vê-se a Av. da República bem traçada o que não parecia acontecer ainda na FOTO 1. Ela é a actual Av. 25 de Setembro, que divide longitudinalmente o aterro aproximadamente a meio entre a barreira e muro de suporte construído no seu limite sul, No entanto a comparação melhor seria pelo crescimento das árvores (ainda poucas em qualquer dos casos) mas na FOTO 2 não se vê o suficiente para as comparar com as da FOTO 1.
Tal como se via na FOTO 1 o trânsito automóvel devia-se ainda fazer pela estrada inicial junto à barreira (tal como acontecia aqui na FOTO 1).
Mas nas fotos seguintes a actual Av. 25 de Setembro e a Mata dos Eucaliptos estão já formadas vendo-se a avenida rodeada pela mata por ocasião de corridas de automóveis que antes da construção do autódromo da cidade por aqui se desenrolavam - tinhamos visto outras fotos aqui e aqui.
FOTO 3 e 4
Duas fotos de 1948 da Av. da República e a mata no aterro da Maxaquene |
FOTO 5
Foto de 1957 com a a mata rodeando a pista com a Ponta Vermelha ao fundo |
Seguem-se duas fotos com a mata dos eucaliptos no final dos anos 50 e/ou início dos 60. Na primeira olhamos para leste = nascente também com Ponta Vermelha ao fundo e na segunda rodamos 90 graus para a esquerda e olhamos para norte.
FOTO 6
Corso de carnaval na actual Av. 25 de Setembro |
Na foto seguinte da mata dos eucaliptos vê-se ao fundo a bancada do Campo de futebol do Desportivo (Paulino Santos Gil) na base da barreira e ao cimo dela o Hotel Girassol.
FOTO 7
Mata dos eucaliptos no aterro da Maxaquene vista da Av. da República para norte |
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