Começo com duas estupendas fotos de Lourenço Marques, actual Maputo que estão no site oficial português ACTD mas que não tinham sido aí localizadas como sendo da cidade e que foram como tal gentilmente sinalizadas ao HoM.
Trata-se dum local relativamente bem conhecido mas de que não tínhamos fotos desta qualidade e que para mais nos revelarão melhor um aspecto.
FOTO 1
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| à esquerda: casa tipo chalé que foi da Cruz do Oriente |
Mostrámos o chalé especialmente aqui e em foto dos anos 60 a cores vimos que tinha as paredes em tijolo. A Rua da Imprensa passava em frente do chalé e da casa ao comprido para o fundo que lhe ficava do lado direito = sul. À esquerda do chalé, que estava numa esquina, passava a que foi depois Av. da República, actual 25 de Setembro. Neste local foram em 1938 construídas as Vilas do Almoxarifado e que foram demolidas há alguns anos.
Mais ao fundo da FOTO 1 e à esquerda vê-se a elevação no topo da qual estava o paiol e pode-se daí visualizar melhor a grande quantidade de material que pode ser daí retirada até 1920.para aterrar a zona por trás destas casas, que na altura era a enseada da Maxaquene. Para ao fundo da FOTO 1 começando pela esquerda temos a barreira da Maxaquene e na sua base estaria então a enseada ainda no estado natural.
Mais ao fundo da FOTO 1 e à esquerda vê-se a elevação no topo da qual estava o paiol e pode-se daí visualizar melhor a grande quantidade de material que pode ser daí retirada até 1920.para aterrar a zona por trás destas casas, que na altura era a enseada da Maxaquene. Para ao fundo da FOTO 1 começando pela esquerda temos a barreira da Maxaquene e na sua base estaria então a enseada ainda no estado natural.
FOTO 2
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| da esquerda para a direita: correr de edifícios com o chalé e a casa ao comprido da FOTO 1, uma construção e a fundição encostadas, mais uma tipografia na perpendicular para trás da tipografia: outro correr de casas indo mais em direcção à enseada da Maxaquene da altura em primeiro plano: linha férrea |
Vimos aqui na FOTO 1 a zona em data anterior à de cima e na FOTO 3 com a tipografia a ser construida. Em fotos mais recentes que as de cima pois para a esquerda da construção sem janelas encostada à fundição tinha aparecido o arco do Almoxarifado vimo-la principalmente aqui. Como eessas fotos são de 1909 podemos dizer que as FOTOS 1 e 2 são de ou anteriores a 1909.
Quanto ao traçado da linha férrea que aparece na zona das FOTOS 1 e 2 comecei por marcar na FOTO 3 o que nelas se via. Depois e em direcção à Ponta Vermelha e praia da Polana juntei o que seria expectável pela informação que tinha anteriormente pois sabia-se que por aí passou a linha férrea para as obras do porto a oriente e/ou para a praia da Polana.
(i) laranja - terá funcionado na base da barreira pelo até pelo menos 1915, data do início das obras do aterro mas deve ter continuado aí por mais alguns anos enquanto a obra prosseguia;
Quanto ao traçado da linha férrea que aparece na zona das FOTOS 1 e 2 comecei por marcar na FOTO 3 o que nelas se via. Depois e em direcção à Ponta Vermelha e praia da Polana juntei o que seria expectável pela informação que tinha anteriormente pois sabia-se que por aí passou a linha férrea para as obras do porto a oriente e/ou para a praia da Polana.
FOTO 3
Mais pormenores sobre o traçado da linha férrea na zona oriental entre a Baixa e a base da Ponta Vermelha: |
Preto: trecho de linha que se via na FOTO 2
Vermelho: estimativa da posição da linha na parte inferior da FOTO 2 Roxo: trecho de linha pela Av. da República, que em parte se via na FOTO 1 e em parte seria a sua sequência lógica
Laranja: primeiro traçado da linha da Polana a seguir à Av. da República,
antes de ter sido feito o aterro da Maxaquene
Carmesim: segundo traçado da linha da Polana depois de ter sido feito o aterro
Amarelo: Allen Wack Verde: Hugh Le May, depois Pendray e Sousa Azul: doca seca Mancha azul: limite a ocidente da enseada da Maxaquene até cerca de 1917/18 |
(i) laranja - terá funcionado na base da barreira pelo até pelo menos 1915, data do início das obras do aterro mas deve ter continuado aí por mais alguns anos enquanto a obra prosseguia;
(ii) carmesim, traçado subsequente ao laranja e que se via no artigo sobre a linha da Polana (FOTO de AL). Não deve ter sido usado durante muito tempo pois em 1922 o combóio (a vapor) para a Polana foi substituido por carro eléctrico, seguindo o mesmo caminho mas com carris muito diferentes e necessitando de linha de alimentação eléctrica superior.
Sobre a linha férrea que aparece nestas fotos falaremos noutros artigos começando por aqui.
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