Como poderemos ver nas imagens em baixo o Clube de Ténis de Lourenço Marques, agora de Maputo iniciou as actividades ente o final do século XIX e o início do século XX. A sua localização tem-se mantido desde esses tempos numa parte do terreno do jardim botânico da cidade antes chamado Vasco da Gama, actual Tunduru (segundo a planta do jardim na página 403 da tese de doutoramento de Lisandra Franco de Mendonça "Conservação da arquitetura e do ambiente urbano modernos: a baixa de Maputo" em 1946 não era uma parcela separada). Foram depois construidos courts de ténis por outros clubes desportivos nas suas instalações mas penso que este foi o único que se dedicou só a esta modadlidade.
FOTO 1
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Clube de ténis com a sede social antiga à direita para oeste
vendo-se a parte oriental da Baixa e o azul do estuário ao fundo
Nota-se que ao fundo da encosta, ao centro esquerda, ao comprido via-se o edifício dos Paços do Concelho, actual Tribunal.
A foto seguinte é também antiga dos campos de ténis do clube no jardim municipal em Lourenço Marques - L.M. lawn tennis club's courts in town gardens. "Lawn tennis" porque os campos eram em relva e parece que não tanto para se distinguir de "table tennis", o ténis de mesa, desporto com princípios similares que se desenvolveu também nessa altura mas em que era chamado "ping pong" (até que esse nome foi patenteado, história na wikipedia).O clube vem dos primeiros tempos do jardim que foi construido nas Machambas dos Soldados e do Governador. Segundo Alfredo Pereira de Lima no livro Pedras em carta enviada em 1886 ao Major Machado (que tinha sido o chefe da expedição das Obras Públicas (OP) e que entretanto tinha regressado a Lisboa) a pedir-lhe que enviasse sementes e plantas, os fundadores do jardim (por exemplo os Engenheiros Joaquim Lapa e Armando Longle que ao tempo eram dirigentes das OP) diziam-lhe que em cima do jardim havia os terrenos do "lawn tennis" onde jogavam os sócios.
FOTO 2
Uma pequena bancada à esquerda, as instalações do clube à direita
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Os campos estavam iguais nestas duas primeiras fotos, só a vista para o fundo era diferente e como na FOTO 1 essa zona na Baixa da cidade estava mais construída a FOTO 1 deve ser mais recente.
Foto de um pouco mais tarde, ano de 1920, mas sem alterações aparentes:
Agora uma foto de Santos Rufino publicada em 1929:
FOTO 3
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| Clube de ténis visto para poente = oeste, faixa superior do jardim botânico por trás |
FOTO 4
Vista para sul com a mesma sede do clube à direita.
Ao fundo da FOTO 4 à esquerda da árvore conífera vê-se a clarabóia no topo do telhado da Vila Jóia que tinha dois pisos e que tinha sido vista aqui em 1919 do outro lado do jardim. Esta imagem mostra bem o declive do terreno do jardim do nível mais elevado onde está o clube até digamos meio do terreno em direcção a sul ou Baixa da cidade.
Agora duas das fotos duma reportagem da revista O Ilustrado de 1934 sobre um torneio no L.M. Tennis' Club:
FOTO 5
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| à esquerda: bancada com a sede ao fundo, os campos para a direita à direita: entrega duma taça suponho que frente à sede |
Para se localizar melhor as fotos de cima na actualidade, na FOTO 6 que foi tirada para norte pode ver-se em que direcção foram tiradas (as setas devem ser compreendidas mais ou menos no plano horizontal). É todavia importante notar que inicialmente só havia dois campos de jogo lado a lado, o que está reflectido na posição das setas (mas em 1961 já havia os três como veremos depois).
FOTO 6
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Vermelho: FOTO 1, Amarelo: FOTO 2 e Verde: FOTO 3
Laranja: FOTO 4 e Branco: FOTO 5 da esquerda
Rosa: Rua da Rádio (Moçambique / Clube), limite a norte do quarteirão principalmente ocupado pelo jardim público Castanho escuro: traseira da antiga escola distrital |
Em baixo uma foto recente mostrando os campos que estão mais a norte e frente à sede, em vista mais ou menos equivalente à da FOTO 3 de cima (seta verde na FOTO 5) mas mais recuada por razões que devem ser evidentes mas explicitaremos melhor no artigo seguinte.
FOTO 7
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Foto recente do Clube de Ténis de Maputo no Jardim Botânico
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O texto seguinte menciona o clube no seu início e explica a influência de cidadãos ingleses na sua criação no início do século 20:
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| Texto do livro "Globalised football" de Nina Tiesier e João Coelho |
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