Este edifício do actual Centro Cultural Municipal tem um aspecto streamline modernista. Foi inaugurado em 1939 na visita do Presidente português General Carmona a Moçambique, como sede e escola do Centro Associativo dos Negros da Colónia (passou depois a Província) de Moçambique.
Nos anos 60 ainda em tempos da dominação portuguesa uma parte importante da pré-história da formação da consciência nacional de Moçambique passou-se aí.
Uma placa de mármore diz que foi inaugurado pelo Presidente Guebuza em 2000 mas como se viu deve referir-se ao Centro Cultural e à data de requalificação do edifício do tempo colonial/ultramarino existente. Também parece que não foi em 2000 mas em 2006.
Nos anos 60 ainda em tempos da dominação portuguesa uma parte importante da pré-história da formação da consciência nacional de Moçambique passou-se aí.
Uma placa de mármore diz que foi inaugurado pelo Presidente Guebuza em 2000 mas como se viu deve referir-se ao Centro Cultural e à data de requalificação do edifício do tempo colonial/ultramarino existente. Também parece que não foi em 2000 mas em 2006.
Ntsindya ou Ntsindza? Pronuncia-se com z, parece. Foto tirada mais de longe com a placa da (re)inauguração - clique para aumentar. |
Vista de fora do portão |
Estado antes da reabilitação |
Belo interior e renovado |
NTSINDYA Foto histórica de cerca de 1939 quando foi inaugurado |
Presidente Carmona inaugurando o NTSINDYA em 1939 |
”The center, called earlier ”Centro Associativo dos Negros da Colónia de Moçambique”, was a cradle of nationalist ideas and struggle for independence. The first president of Frelimo, Eduardo Mondlane, founded NESAM (Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique) within the center. NESAM was a group of intellectuals resisting the colonial power. Its leaders included Mondlane, Joaquim Chissano, and Armando Guebuza among others.
The activities were considered disruptive to the time’s political and social order, and the center was closed down in 1965 by police forces. During the subsequent years, the building served as a health center, as a home for the Mozambican authors’ society, and finally, became a warehouse for the shoe merchant ”Rei do Chinelo”.
Citizens were infuriated by the degradation of the historically significant site. The center was at last re-opened in 2006 by the President of the Republic and designated municipal cultural center. It was named ”Ntsindya”, which means the “center of attention” in Ronga.”
Depois de ter sido centro de saúde e até supermercado de sapatos após a Independência, o Centro depois da requalificação é agora activo culturalmente como se pode ver pelas actividades em baixo.
A localização oficialmente agora é bairro de Chamanculo. Tradicionalmente em tempos coloniais parecia que era Xipamanine e numa das noticias diz-se ainda que é no Xipamanine.
The activities were considered disruptive to the time’s political and social order, and the center was closed down in 1965 by police forces. During the subsequent years, the building served as a health center, as a home for the Mozambican authors’ society, and finally, became a warehouse for the shoe merchant ”Rei do Chinelo”.
Citizens were infuriated by the degradation of the historically significant site. The center was at last re-opened in 2006 by the President of the Republic and designated municipal cultural center. It was named ”Ntsindya”, which means the “center of attention” in Ronga.”
Depois de ter sido centro de saúde e até supermercado de sapatos após a Independência, o Centro depois da requalificação é agora activo culturalmente como se pode ver pelas actividades em baixo.
Branco: Centro Cultural Amarelo: Rua dos Irmãos Roby (antes também Estrada do Zixaxa) Verde: Rua do Zixaxa Vermelho: Limite sul do Mercado do Xipamanine |
Para o lado esquerdo desta foto há também um complexo de edifícios do estado que o mapa diz ser da Salubridade o não é mostrado nesta foto. Não sei que serviços públicos teriam estado aqui originalmente no periodo colonial/ultramarino quando esta área foi "urbanisada".
Notícia do "Notícias" sobre o centro e a Orquestra Djambo que básicamente se formou no centro nos anos 50 utilisando os instrumentos que aí eram colocados à disposição.
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