Nesta mensagem sobre o Bairro da Coop de Lourenço Marques actual Maputo ficam alguns edifícios que não consegui emparelhar e mais algumas informações.
Primeiro uma vivenda uni-familar simples que não sei exactamente onde fica no Bairro.
Agora uma vivenda em banda que embora com menos um piso tem algumas semelhanças com estas outras, pois tem também janela com ombreira e varanda, mas por exemplo em lugar dos respiros tem pequenas janelas no topo.
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| Vivendas de dois pisos |
Agora a vista completa do Bairro incluída na comunicação de 2013 de NIKOLAI BRANDES. Vê-se a Av. Kaunda a separar as zonas sul e norte do Bairro. A parte azul era para ser uma zona desportiva do Bairro mas no início dos anos 80 foram construidas aí residências pela RDA para os seus colonialistas, vulgo "cooperantes".
Vista aérea do Bairro da COOP e redondezas
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| autor: NIKOLAI BRANDES Sombreado: Bairro da COOP actual Laranja: Av N.S. de Fátima, actual Kaunda com Vermelho: prédios de 10 andares (11 pisos). Verde: Av Augusto de Castilho actual Lenine com Rosa: prédios de 12 andares (13 pisos). Azul: Zona da RDA construída pós COOP |
Esse terreno foi ocupado pela embaixada da Rússia que parece ser a única que não se importa de estar perto dos subúrbios. O resto com umas variações na parte norte (à volta da Rua A. de Bragança) parece ter sido construido, como vimos a zona desportiva virou mais casas e o que parecia ir ser um jardim foi transformado tendo alguns edifícios, uns barracões e algum descampado.
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| autor: NIKOLAI BRANDES Laranja: Av N.S. de Fátima, actual Kaunda Verde claro: Av Augusto de Castilho actual Lenine Azul: zona desportiva prevista Verde: Jardim previsto |
Agora podemos rever a sede da COOP na Baixa da cidade:
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| Ao fundo à direita: Edifício Kakoobhai com a Caixa Cooperativa na Rua Bagamoyo, antiga Major Araújo |
A Caixa Cooperativa deve ser uma herança do Mealheiro COOPerativo (uma caixa de aforro para os membros) que era aí e que relembro foi inicialmente a única fonte de financiamento bancário da COOP. Do lado direito desse edifício era a livraria da COOP. Nesta mensagem tinhamos referido uma ligação entre a família Kakoobhai e outras famílias de origem indiana e a COOP mas NIKOLAI BRANDES na comunicação de 2013 não faz referência a esse aspecto. Só diz que a COOP era estatutáriamente não racial (mas tendo sido formada em 1951 acho que não podia ser doutra maneira) e que tinha principalmente associados brancos, indianos e chineses. Quanto aos africanos seriam poucos mas o facto era supostamente ligado à sua situação económica pois uma cooperativa para fazer estas construções necessitava de fundos dos associados. Era dito todavia que a COOP pensava em desenvolver um novo bairro para classes económicamente mais desfavorecidas na zona do Bairro Jardim.
A COOP era a maior e a mais activa cooperativa no espaço português da altura. As suas muitas empresas em vários domínios estão aqui listadas:
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| COOP em 1974 - NIKOLAI BRANDES |
Esta digressão pela COOP e as suas actividades e construções principais continua por exemplo aqui.
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