Depois de termos visto como os rés do chão de dois edifícios projectados por Pancho Guedes com pilotis foram adulterados (Prometheus e Leão Que Ri), vamos ver caso similar para a Casa do Dragão na Polana de 1951.
Começamos com duas fotos de lusotropicalizando
Começamos com duas fotos de lusotropicalizando
Degraus para o pátio onde está a escada de acesso
aos apartamentos nos andares superiores e que se vê à esquerda
O espaço central por trás dos degraus ainda está livre mas aos seus lados há grades fechadas ocupando o resto do espaço anteriormente livre e alterando sériamente a impressão que se podia ter deste edíficio. E faz pena porque se trata dum dos projectos do arquitecto Pancho Guedes mais celebrados, talvez por ser um dos do princípio da carreira e por ser onde utilisou murais de seixos pela primeira vez, na fachada lateral norte e na parede onde desenhou o dragão ao fundo do rés do chão. Como se pode ver na foto de cima também as escadas e as colunas foram revestidas com seixos colados no reboco.
Pode ver-se do lado direito da foto de cima onde está o par de colunas da ponta norte do edifício, Por cima das colunas e da viga aparente vê-se a parte inferior do mural de seixos. O par de colunas seguinte está no extremo oposto da loja.
A parte central do rés do chão ainda está livre. A escada fica à esquerda desta entrada. O corpo do Dragão terminando pela cabeça no mural de seixos da parede ao fundo |
Nos antigamentes:
Ao centro os degraus e para a frente tinha de estar espaço livre para as escadas. Dos lados eram garagens em espaço aberto. |
Suponho que se podia estacionar daqui até às escadas e em mais dois lugares ao fundo. |
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