Continuando o artigo anterior, depois da escola distrital no primeiro edifício expressamente escolar de 1908 situado na zona do Jardim Botânico, a segunda escola primária oficial a ser criada na cidade de Lourenço Marques, actual Maputo foi a Escola Municipal número 1. Foi fundada em 1914 no edifício que depois foi da escola Paiva Manso e para os dois sexos.
Para o que seria a escola da Polana e que finalmente foi chamada Rebelo da Silva, foi então construído um edifício de raíz na Av. Pinheiro Chagas. Uma panorâmica da zona onde esta escola se implantou no final dos anos 60:
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| Escola Municipal número 1 depois Paiva Manso |
O portão exterior da escola está na esquina entre a Av 24 de Julho para a esquerda e para a direita pela antiga Av. Diogo Cão (agora encerrada a esse nível por um grande mamarracho de entrada para o quartel que já aparecia na foto de cima).
Em 1921 a Escola Municipal número 1 fundiu-se com a escola distrital do sexo masculino que desde 1920 se chamava António Enes e que pelas informações do artigo publicado no Documentário Trimestral de Setembro de 1939 devia por essa altura estar ainda no prédio Pott na Baixa. A escola distrital feminina deve ter continuado no edifício de 1908 para onde tinha ido em 1910. Os nomes distrital e municipal nas escolas deviam simplesmente ter a ver com quem as tinha fundado, se o governo de distrito se o município.
Depois dessa escola no Alto-Maé construiu-se na zona central da cidade e próximo da primeira escola distrital o edifício da escola Primeiro de Janeiro que em 1937 se passou a chamar "Correia da Silva (Paço de Arcos)". Uma foto dessa escola actualmente na av. Lenine, antiga Castilho do blog etelvira com a devida vénia. |
| Antiga escola "Correia da Silva (Paço de Arcos)" rodeada de dois pavilhões mais recentes a sul e a nascente = leste |
Mais tarde para a zona da Polana criou-se a escola "Álvaro de Castro". Para a sua instalação construiu-se um edifício próprio mas que finalmente foi atribuído ao Museu que recebeu também esse nome.
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| Museu Álvaro de Castro |
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| Azul: escola Rebelo da Silva Castanho: escola feminina Rainha Santa Isabel Laranja: Av. Fernandes Tomás, actual M. da Machava Verde: Av. Pinheiro Chagas, actual Mondlane |
Em baixo está a fachada principal da escola feminina Rainha Santa Isabel vista em cima:
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A escola Rainha Santa Isabel era do mesmo tipo e época (construídas a meados dos anos 50) da escola Rainha Dona Leonor, também feminina, no bairro do Alto-Maé. Por essa altura a escola Paiva Manso era (ou tornou-se só masculina) e apareceu uma nova masculina, a João de Deus, na Malanga/Alto-Maé arquitectónicamente com um estilo mais antiquado do que a Rainha Dona Leonor.
Uma geração de escolas entre a Rebelo da Silva e as duas Raínhas femininas dos anos 50 foi a das João Belo/D. Leonor na Malhangalene de 1943 e 1949 respectivamente.
Nos anos 60 em Lourenço Marques e subúrbios houve nova expansão de escolas primárias que desenvolveremos ainda, mas um exemplo foi a Aires de Ornelas, actual "A Luta Continua" na Sommerschield.
Voltando a 1939, data do artigo no Documentário Trimestral em que se baseiam estas mensagens, havia então na cidade de cimento 3 escolas de ensino primário para os dois sexos e em funcionamento quase total de serviço duplo (suponho significar que tinha turmas diferentes de manhã e à tarde). Frequentavam-nas 1 681 estudantes dos quais 927 rapazes e 754 meninas e recenseados na faixa de idade entre os 7 e os 12 anos havia 1 880 individuos dos quais 1 129 europeus.
Quanto aos subúrbios, em 1937 este era o exemplo de escola pública construído por isso mais especificamente para alunos africanos.
Uma geração de escolas entre a Rebelo da Silva e as duas Raínhas femininas dos anos 50 foi a das João Belo/D. Leonor na Malhangalene de 1943 e 1949 respectivamente.
Nos anos 60 em Lourenço Marques e subúrbios houve nova expansão de escolas primárias que desenvolveremos ainda, mas um exemplo foi a Aires de Ornelas, actual "A Luta Continua" na Sommerschield.
Voltando a 1939, data do artigo no Documentário Trimestral em que se baseiam estas mensagens, havia então na cidade de cimento 3 escolas de ensino primário para os dois sexos e em funcionamento quase total de serviço duplo (suponho significar que tinha turmas diferentes de manhã e à tarde). Frequentavam-nas 1 681 estudantes dos quais 927 rapazes e 754 meninas e recenseados na faixa de idade entre os 7 e os 12 anos havia 1 880 individuos dos quais 1 129 europeus.
Quanto aos subúrbios, em 1937 este era o exemplo de escola pública construído por isso mais especificamente para alunos africanos.
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| Escola rudimentar indígena mas não sei a sua localização exacta |
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