Na sequência deste e deste artigos anteriores e usando imagens da revista Ilustração Portuguesa disponíveis na Hemeroteca Municipal de Lisboa podemos ver o sucedido aos cerca de quinhentos internados alemães em Lourenço Marques (LM) em 1917 que incluiam antigos residentes e tripulações dos navios apresados. Veremos primeiro aqui as instalações onde foram internados:
Podemos ver nestas fotos três barracões um pouco recuados duma avenida e com outro edifício à frente e mais próximo vê-se uma cerca de arame e guaritas de sentinelas.
Há uma vista aérea da cidade do final dos anos 30 (cerca de 20 anos depois dos acontecimentos e das fotos de cima terem sido tiradas) que permite ver onde se localizavam estes barracões e confirmar que realmente estavam sobre o que tinha sido antigo pântano:
Conclui-se da foto de cima que os barracões estavam entre as actuais avenidas 25 de Setembro e Manganhela no quarteirão onde estão actualmente a antiga fábrica Reunidas, a sede do Clube Ferroviário de 1943 (ver aqui e aqui) e uns armazéns ao meio. Essa posição poderá ser confirmada dado que na segunda foto se vê ao fundo uma zona arborizada que seria a barreira do lado do Alto-Maé,
Podemos ver o barracão mais à esquerda = oeste nas fotos de cima, e presumo que no início dos anos 70, ao lado do campo de basket do Ferroviário. A foto original é de bigslam.pt e foi colorida aqui:
Esse quarteirão aparece em foto de 2010 de www.sulafrica.blogspot.com e aproximadamente marco onde estiveram os barracões. É uma vista da alta para a baixa da cidade, na direcção oposta à vista aérea anterior:
Vê-se assim que a sede do Ferroviário em relação às primeiras fotos foi ocupar o espaço do antigo edificio frente à avenida mais o terreno que estava livre entre os barracões e a avenida actual Luthuli.
Vê-se também que existem agora dois armazéns que devem ocupar a posição de dois dos barracões de 1917, um dos quais o da foto do basket, mas provávelmente serão novas construções.
No lugar do barracão "azul" que ficava mais para a nascente = leste actualmente não há armazém do mesmo tipo dos outros para a direita = oeste = poente e suponho que esse terreno tenha depois sido usado para a fábrica Reunidas e o mesmo deve poder ser dito em relação ao barracão "verde claro". Essa fábrica é de 1912 ou 1915 e começou pela fábrica de gelo Vitória que nas primeiras fotos de 1917 ficaria logo para a direita do que aparece na segunda foto.
A legenda dizia "barracões no pântano", e seria em 1917 |
Há uma vista aérea da cidade do final dos anos 30 (cerca de 20 anos depois dos acontecimentos e das fotos de cima terem sido tiradas) que permite ver onde se localizavam estes barracões e confirmar que realmente estavam sobre o que tinha sido antigo pântano:
Conclui-se da foto de cima que os barracões estavam entre as actuais avenidas 25 de Setembro e Manganhela no quarteirão onde estão actualmente a antiga fábrica Reunidas, a sede do Clube Ferroviário de 1943 (ver aqui e aqui) e uns armazéns ao meio. Essa posição poderá ser confirmada dado que na segunda foto se vê ao fundo uma zona arborizada que seria a barreira do lado do Alto-Maé,
Podemos ver o barracão mais à esquerda = oeste nas fotos de cima, e presumo que no início dos anos 70, ao lado do campo de basket do Ferroviário. A foto original é de bigslam.pt e foi colorida aqui:
Cobertura em chapa dum dos barracões originalmente construídos para os internados com um dos grandes respiros no telhado |
Mesma legenda que em cima mais: Preto e branco: suponho que seja a separação para a fábrica Vitória/Reunidas |
Vê-se também que existem agora dois armazéns que devem ocupar a posição de dois dos barracões de 1917, um dos quais o da foto do basket, mas provávelmente serão novas construções.
No lugar do barracão "azul" que ficava mais para a nascente = leste actualmente não há armazém do mesmo tipo dos outros para a direita = oeste = poente e suponho que esse terreno tenha depois sido usado para a fábrica Reunidas e o mesmo deve poder ser dito em relação ao barracão "verde claro". Essa fábrica é de 1912 ou 1915 e começou pela fábrica de gelo Vitória que nas primeiras fotos de 1917 ficaria logo para a direita do que aparece na segunda foto.
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