Podemos recordar aqui a Namaacha fresca e arborizada do passado com fotos de Santos Rufino:
Na zona da Namaacha desde o início do século passado a administração portuguesa tinha feito um esforço de plantação de árvores com intuito turístico e industrial. Vimos em cima referência aos viveiros que aparecem aqui em foto dos anos 50/60 cujo original pertence ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal.
O desenvolvimento florestal na Namaacha continuava cerca de 1968 como se pode ver nesta foto do parque da cascata suponho que de Luis Boléo.
FOTOS 1
Estrada da Namaacha |
FOTOS 2
Viveiros na Namaacha cerca de 1929 |
FOTO 3
Eucaliptus obliquo de 13 anos |
FOTO 4
Faziam-se novas plantações de árvores na encosta à esquerda do vale por onde desce o curso de água depois da cascata |
Manchas verdes: zonas florestadas
Traço verde: limite da zona florestada a sul da vila
com desenho de árvore ao centro
Amarelo: fronteira da Suazilândia Vermelho: residência do Governador Azul: Igreja |
Vamo-nos focar na zona a sul da vila com forma de triângulo encimado por uma pequena faixa. Havia aí uma densa mata que descia da zona mais nobre da vila até à linha de fronteira com a Suazilândia e que aparece na parte inferior do mapa marcada com uma árvore. Podemos ver a sua evolução últimos oito anos com fotos do Google Earth mas mesmo em 2009 a mata já tinha sumido, a diferença é estar agora mais urbanisada:
FOTOS 5
Traço verde claro: limite da antiga zona florestada a sul da vila Linhas castanhas: a maior largura da zona já sem mata Amarelo (em baixo): fronteira da Suazilândia Vermelho: residência do Governador Azul: Igreja |
Como podemos ver nas FOTOS 5 as árvores que restam desta mata são as poucas da faixa junto à casa do Governador. Como penso que este exemplo é generalizado acho que posso dizer que é pena que se tenham perdido as grandes áreas verdes que caracterizavam a Namaacha e que tinham sido esforçadamente conseguidas.
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