Catedral de NS da Conceição de LM - inauguração em 1944, primeira parte (7/16)

Nesta mensagem as fotos a preto e branco são reproduzidas da publicação Moçambique Documentário Trimestral que foi digitalizada e incorporada na Biblioteca Digital da Memória de África através de protocolo para a cedência de conteúdos assinado entre a Caixa Geral de Depósitos e a Fundação Portugal-África.
A sé catedral católica de Nossa Senhora da Conceição de Lourenço Marques (LM) foi inaugurada em Agosto de 1944 pelo Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa que representou o Papa Pio XII por bula pontifícia. 
Nova sé catedral de LM em 1944
Maquete do projecto pro bono pelo Eng. Freitas e Costa dos CFM
executado em betão armado por condicionantes económicas

A cerimónia de sagração da nova catedral católica de LM começou a 14 e foi concluída a 15 Agosto de 1944. Veio substituir a Igreja paroquial que foi a primeira catedral e que lhe ficava próxima.
Nova catedral ao fundo. A caminho da primeira para o início das cerimónias

Agora as cerimónias da sagração do novo templo:
Aspersão das paredes exteriores com água benta
à esquerda: diz a legenda "Aperite!" que será "Abre-te!" em latim
à direita: as portas de madeira depois do átrio
que foram simbólicamente abertas na cerimónia à esquerda

Essas portas ao perto em foto do SIPA:
Portas vistas da entrada exterior

Sagração no interior:
Unção das cruzes

Duas fotos relacionadas com o cofre das relíquias e o altar mor:
à esquerda: transporte das relíquias
à direita: benzendo o sepulcro
Altar mor ao fundo recentemente

Imagens da
primeira celebração no templo católico:
Homilía pontifical com o Cardeal Cerejeira
Primeira cerimónia litúrgica na nova Catedral

Fotografias da procissão da inauguração da catedral aparecem nesse artigo anterior. 
Como a Catedral católica começou a ser construida em 1936 e foi inaugurada em 1944 o processo demorou muito tempo. As razões foram a "eterna" falta de fundos (dinheiro) e o facto de em 1939 ter começado a segunda grande guerra o que tornou difícil adquirir materiais na Europa - pois a sua produção foi direccionada para fins militares - e tornou também mais perigoso e demorado o seu transporte para Moçambique. 

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