Detalhes de Vila Luísa/Marracuene e sua relação com a empresa dos Caminhos de Ferro (2/2)

No texto de Alfredo Pereira de Lima (APL) do livro História dos Caminhos de Ferro (CF) que faz parte das colecções da Biblioteca Pública Municipal do Porto e em paralelo à mensagem do HoM sobre a primeira linha férrea era também dito que a estrada para Marracuene só pode ser construída, por dificuldades técnicas, depois da linha de caminho de ferro. É esta situação que aparece retratada na foto seguinte:
Grupo sobre a estrada a ser inaugurada, com a linha férrea ao lado.
APL reforçou a ideia com a seguinte legenda: Inauguração de um troço da estrada para Marracuene em 8 de Fevereiro de 1920 vendo-se a composição ferroviária que levou as entidades à cerimónia. A construçâo da estrada só foi possível com o lançamento da ferrovia lançada em 1918.
A Revista Colonial em 1919, um ano antes da inauguração da estrada e um ano depois da inauguração da linha férrea, dava uma ideia do que se tinha passado entretanto: 
Primeira adjudicação em 1919, a restante deve ter-se seguido rápidamente
Como disse também APL, os CFM pretenderam fazer de Marracuene um centro moderno de turismo e para além dos acessos por via férrea e estrada promoveram por exemplo as excursões no rio. 

Os CF (primeiro de LM e depois de Moçambique) foram também responsáveis pela plantação de árvores na parte alta e habitada da vila e pelo ajardinamento da sua zona mais baixa onde estava a estação de caminhos de ferro e de que tinhamos visto aqui algumas imagens. 
Mostrando esses os jardins acima da margem direita do rio temos duas fotos provávelmente dos anos 60 com dois amigos em Marracuene. São reproduzidas com a devida vénia do Facebook  Kanimambo LM - Maputo - Moçambique  onde foram colocadas por João Mateus.

No bem cuidado jardim de Marracuene nos anos 60 
Nestas duas fotos vê-se também o rio Incomati e a margem esquerda , do lado do oceano, mais ao fundo

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