Fotos de combóios de George Woods e Ron Fisher e o que rodeava as linhas

Veremos aqui mais algumas fotos de George Woods em 1973 com vistas para lá das locomotivas e das linhas de caminhos de ferro no recinto do porto de Lourenço Marques, actual Maputo. 
A primeira é uma perspectiva única desses tempos sobre o local onde muitos laurentinos nasceram, a maternidade da Missão de São José.
Máquina diesel dos CFM na zona mais ocidental do recinto,
a uns 3.4 km da estação na baixa
Vê-se ao fundo, para norte do recinto do porto e numa elevação (barreira), a Missão de S. José (o prédio antigo) e para o seu lado nascente = leste o prédio moderno que é o actual Hospital Macamo, no seu estado em 1973. A Missão que ao princípio era bem visível do exterior (do lado oposto ao desta foto) tinha depois ficado escondida e até há pouco eu não sabia se tinha sido demolida ou não quando se construiu o novo hospital nos final dos anos 60 ou início dos 70. Mas nesta mensagem já tinha aparecido uma foto mostrando que em 2007 a Missão continuava em pé e na posição que é agora melhor elucidada por esta foto. Nessa altura o edifício parecia abandonado mas deve ter sido recuperado pois vêm-se agora no Google Earth telhados novos no seu local. 
Passamos para as máquinas a vapor:
Máquina a vapor vendo-se para nordeste prédios na encosta
descendo do Alto Maé para a antiga praça dos Pioneiros
A avenida principal na encosta era a Av. 24 de Julho e na sua subida vê-se o prédio com o reclame da Laurentina (vê-lo aqui com outro reclame dessa cerveja na última foto).
Nova locomotiva:

Parte alta da cidade também a norte das linhas férreas.
 Equipa dos CFM orgulhosa da sua máquina.
E outra locomotiva que me parece maior que as duas anteriores a vapor:
Foto virada para sul e locomotiva pronta a seguir em direcção à estação da Machava.
Navios e guindastes do Cais Gorjão ao fundo.

Agora uma foto de Ron Fisher que também esteve em Moçambique no início dos anos 70 fotografando caminhos de ferro.

Foto de Ron Fisher tirada do depósito de máquinas moderno
com a Malanga para o fundo
Ao olhar para estas fotos penso como actualmente seria impossível um curioso e estrangeiro qualquer, para mais num território em guerra que era a situação em Moçambique na altura, poder fotografar mais ou menos com acesso aberto instalações altamente estratégicas como eram estas. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

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