Uma bela foto da baixa da antiga Lourenço Marques, actual Maputo publicada por Graça Moreira no FB Kanimambo permite principalmente relacionar o prédio Paulino dos Santos Gil com uma publicidade em tempos colocada à venda no prestimoso site de coleccionáveis delcampe.net.
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| Baixa de Lourenço Marques no início dos anos 60 |
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| Azul: Néon de "A Toca", que veremos melhor a seguir Preto: SEguros Lusitana Rosa: Justo Meneses, a firma dos néons refrescada agora nas profundezas da minha memória Verde claro: Livraria Académica Castanho: onde foi o Capitania Building Três laranjas: edifícios modernos na Catembe, um deles deve ser o espectacular que aparece em primeiro aqui |
Passamos agora para mais detalhes de A Toca com a sua publicidade:
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A Toca seria então um restaurante típico e casa de fados e como fazia supor a foto no canto inferior direito ocupava uma cave. A Toca era dirigida por Benvinda Correia, uma fadista de que existe informação que a relaciona com Moçambique num disco de longa duração certamente editado na África do Sul:
Alguns dos pertinazes seguidores do HoM não devem deixar escapar esta oportunidade para fazerem os seus proverbiais posts aqui "inspirados" ou melhor dizendo "aspirados". Obrigadinho pelo interesse no xitholo HoM, mas desta vez não se esqueçam da citaçãozinha que é "de rigueur", tá bem?
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| Benvinda Correia canta o fado |
Comentários
Os meus cumprimentos e desejos de um Bom Natal.
A Toca; que grandes recordaçoes e que grandes amigos essa casa me faz lembrar. Desde os "guitarristas" Alves Martins e o Avelino Magalhaes -Banza para os amigos- que trabalhava nos SMAE, e os "violas" Carlos Lopes, F.Penha e o Antonio Fonseca, irmao do maestro Artur Fonseca; dos "fadistas" Frutuoso França, que trabalhava n'um talho em frente da Coop. de Criadores de Gado, do Augusto Lopes, que trabalhava nas Paginas Amarelas, do Piteira Mota, que trabalhava nos CFerro, o do Lira, que tinha uma escola de conducçao, e as "fadistas" Dona Basilisa Santos, Dona Geny Santos e a Dona Benvinda Correia sao figuras que se mantenhem vivas na galería das minhas recordaçoes mais saudosas.
O Restaurante estava, realmente, na cave do edificio, tinha o tamaño ideal para uma Casa de Fados, umas 15 mesas +/-, e funcionou nos finais dos 50 e na década dos 60.
Um abraço.
https://bigslam.pt/historia/bau-das-memorias/imperio-e-consciencia-social-de-paulino-do-santos-gil-por-jeannette-dos-santos-gil-rodrigues-valente-janina/
é referida Jeannette dos Santos Gil Valente “Janina" que devia ser bom ponto de contacto possívelmente familiar para si mas estive a procurar na net e no facebook e não encontro mais informação sobre a senhora. Mas tente com mais cuidado. Para focar a sua procura acho que toda a família que esteve em Moçambique partiu certamente para Portugal e provavelmente para outros países por volta de 1975. Cumprimentos