Café e Pastelaria Scala na baixa de Lourenço Marques, actual Maputo

Para lembrar um dos dois cafés mais conhecidos da capital do Moçambique provincial começamos com duas fotos de Carlos Alberto Vieira do álbum "Recordações de Lourenço Marques" da Aletheia Editores.
Café Scala ao fundo do lado norte da Av. da República nos anos 50/60
Ainda uma foto de Carlos Alberto Vieira com a esquina da Pastelaria Scala virada para o cruzamento da Av. da República com a Av. D. Luís, actual Samora.
Pastelaria Scala com reclame para o teatro Scala para a direita.
Ao fundo da Av. D. Luis a estátua de Mousinho e a Câmara Municipal, na vista mais emblemática da cidade de Lourenço Marques, actual Maputo.
Agora uma imagem do filme da Cinemateca Portuguesa de 1950, presumo que um pouco anterior às duas primeiras fotos::
Vista para o interior do café pelas vitrinas viradas para a Av. D. Luis, actual Samora
Uma vista dessa esquina na mesma direcção da da segunda foto mas a maior distância:
Pastelaria e Cine Teatro Scala provávelmente no final dos anos 40 ou início dos 50
Uma vista de há alguns anos da mesma esquina com as actuais Av. Samora para a esquerda e Av. 25 de Setembro para a direita.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Uma vista mais recente com a frente do Cine Teatro Scala em bom estado:
Scala com néon azul

Comentários

Anónimo disse…
Ia jurar que a segunda foto, a que tem o "jeep" com a lona de riscas - creio que era do Hotel Polana que tinha duas viaturas, uma cor-de rosa e branco e outra verde e branco - é do Continental e não do Scala.
Rogério Gens disse…
Tem razão. Mesmo sem outras comparações vê-se claridade à direita que só pode ser a da montra do Continental para a Av. D. Luis. De facto no livro de Carlos Alberto Vieira diz ser do Continental por isso já não sei porque achei que era o Scala. Foto muda de local então. Obrigado.
Anónimo disse…
Infelizmente, o livro de CAV tem vários lapsos nas legendas. Melhor seria terem perguntado a quem (ainda) sabe, evitando que à soberba qualidade das imagens se associe uma deficiente identificação dos lugares. A publicação ganharia outro valor e muito melhor seria qualificado o autor das fotos.
Enfim...
Rogério Gens disse…
Como disse neste caso o erro foi únicamente meu, o livro está correto. Já agora alguns erros ou imprecisões para quem de direito corrigir em edições futuras, quer dizer 10 minutos de trabalho meu para compensar o uso das fotos no HoM: pág 15 e 17 Av. D. Luís permite circundar a Praça Mousinho, não entendo; foto do sinaleiro do Scala - prédio Pott destruído nos anos 60 quando foi depois de 1975; folha a seguir à 21 - 2X prédio Nautilus (seria assim ou Nauticus?); inundação da Rua Lapa - não diz onde é; antes da pág 45 foto da Pinheiro Chagas com Toyota de frente e Peugeot 404 da lado - não é cruzamento com JJ Machado mas com a Luciano Cordeiro; pag 47 - diz que Hospital fica na Pinheiro Chagas mas na panorâmica antes diz que 31 de Janeiro passa em frente ao Hospital, devia dizer que esta passa no topo norte; pag 57 -início da construção do bairro da Coop mas vê-se a última das várias torres ao fundo já construida; e deve continuar.
Anónimo disse…
Também não entendo a parte da D. Luís permitir circundar a Praça.
Prédio Pott - o incêndio ocorreu depois de 79, ano em que deixei Moçambique. O edifício estava muito degradado, mas ainda não tinha ardido.
Pág 22 e 23 - a Av. da República começava junto à Estrada das Estâncias e terminava na rotunda da Fonte Luminosa; à direita da foto o que se vê, em primeiro plano, é a Empresa de Tabacos A. E. George & Co. Ltd. onde depois foi construído o Hotel Turismo, seguida da Livraria Progresso, espaço onde se sediou o BNU, Casa Coimbra e Prédio Paulino Santos Gil - não PaulinHo!; "onde exitia o bazar de Lourenço Marques, não - existia o L.M.Bazaar, mais tarde Decorama; NautiCus, em definitivo e desde sempre.
- Inundação na Rua Joaquim Lapa, nas traseiras do John Orr's, confirmo incluída a ausência de informação.
- Confirmo a Luciano Cordeiro.
- HCMB - confirmo a sua legenda
- COOP - que me lembre o bairro é dos anos 60. Inicialmente construíram o bairro da Sofil, mais antigo e popular, e depois começaram o da COOP. No final da década de 60 já existiam os primeiros prédios "PH".
- A seguir chama NºSra. da Conceição à Nª Sra. de Fátima.
Vou repetir-me: enfim...