Um militar metropolitano de nome Eliseu Melo publicou no FB da sua Companhia de Polícia Militar (CPM 3428), que esteve instalada no quartel do Esquadrão do bairro do Alto-Maé de Lourenço Marques entre 1971 e 1973, muitas fotos interessantes.
Com a devida vénia, aqui um sumário do que pode encontrar no arquivo desse grupo:
Perto da Casa dos Brindes a chegar à Pastelaria Scala. |
Na esquina do outro lado da Av. da República, actual 25 de Setembro vê-se ao fundo o outro café clássico da cidade, o Café Continental.
Continuando no mesmo passeio da Casa dos Brindes (ver no conjunto de duas fotos) mas um pouco mais para norte na Av. D. Luis, actual Samora:
Frente à Padaria que eu pensava ser Aziz. Aqui era RENAUD? |
Depois da pastelaia viamos um reclame com Alice escrito e que era de uma farmácia.
Passamos para o cimo da Av. D. Luis, a praça Mousinho, actual da Independência que tinha ao centro o monumento a Mousinho de Albuquerque e que era encimada pela Câmara Municipal.
Estátua da Descoberta à direita da entrada para a câmara |
Passando para o centro da praça, pose na estátua de bronze da alegoria da Civilização colocada em frente ao plinto:
No monumento a Mousinho, olhando para sul |
Mudança radical de ambiente para junto à praia:
No passeio marítimo, entre os restaurantes Dragão e o Miramar |
E frente ao estuário, a feira de exposições que se realizava em Julho, na estação seca e mais fria do hemisfério sul em África.
Fonte na FACIM |
Outras fotos de membros deste grupo aqui, com a devida vénia.
Comentários
Cumprimentos. Na primeira foto está um objecto que motivou um grande "milando" nos anos 60. Trata-se do PARQUIMETRO que esta no passeio.
Durante muito tempo estivemos a pagar para aparcar em quasi todas as ruas da baixa até que, um adevogado, que já nao me lembro quem foi, decidiu recorrer as multas por considerar que o cobro dos ditos parquímetros, segundo a Legislaçao vigente, nao era legal. A questao andou durante bastante tempo nos tribunais, de Moçambique e de Portugal mas, ao final, a Camara Municipal teve que retirar os parquímetros, para alivio e regozijo dos contribuintes. Ah, mas nao foi só em Moçambique, a setença obrigou a retirar tambem os da Metropole.
Claro que as Autoridades em Portugal encontraram maneira de os repor, mas nós em Moçambique livramo-nos deles graças ao bom oficio de um ADEVOGADO com oficio.
Um Abraça e Bom Ano.