Continuo, com a devida vénia ao autor, com trabalhos do fotógrafo moçambicano Filipe Branquinho representado pela agência MAGNIN-A:
A fotografia duma barbearia à antiga evoluindo para os tempos modernos:
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| Sr. Muchanga |
Em baixo mais imagens do Cine África, antigo Manuel Rodrigues com o foyer e parece-me que duma sala de projecção que será lá também. Tal como a de cima são da exposição "paisagens interiores" sumarizada pelo blog malomil com o seguinte texto: "Desta feita, espaços vazios, à maneira de Candida Höfer, para revivalistas, africanistas e não só. Uma imensa serenidade."
No artigo sobre esta exposição no jornal Público era dito que "estão presentes as vinte e quatro fotografias que mostram, essencialmente, lugares históricos de Maputo como teatros, escolas, farmácias, arquivos e rádios que agora estão à mercê da erosão do tempo pela falta de utilidade que lhes dão".
E Filipe Branquinho acrescentou: “Maputo nem sempre foi bonito. No entanto, todos os espaços têm valor. É desses espaços que a história da cidade é feita, por isso, quero mostrá-la enquanto realidade. Quero mostrar, através deste trabalho transitivo, que é uma capital com vida própria”.
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| Foyer no antigo Manuel Rodrigues e máquina de projecção ZENITH abandonada |
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| O busto de J.A. Carvalho na livraria Minerva Central |
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| Foto comercial para o Hotel Polana, lado da entrada |
Filipe Branquinho, que é arquitecto de formação, conclui a entrevista dizendo: “Como defino o meu trabalho? Documental com uma mistura pessoal. O meu trabalho é uma descoberta de mim mesmo”.
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