Completando o artigo anterior com mais algumas imagens e de ângulos variados do maior projecto na cidade dos arquitectos Marcos Miranda Guedes e Octávio Pó (ver aí o prédio ainda inacabado nos anos 70).
A primeira foto com a devida vénia é de de Luigi Corvaja e preparou o seu livro publicado em 1998 intitulado "Maputo: città capitale del Mozambico: disegno e architettura" de 112 páginas e da editora Fratelli Palombi (ver capa no google). Com uma luminosidade espectacular mostra o prédio do Montepio de Moçambique (vulgo "33" do seu número de pisos) em dia de aguaceiros iluminado pelo sol poente.
FOTO 1
Vista para leste = nascente da Av. 25 de Setembro, antiga da República |
Passando do lado ocidental para o oriental da Baixa de Maputo, antiga Lourenço Marques e um pouco mais para o interior:
FOTO 2
Vista para poente = oeste na Av. Manganhela, antiga Álvares Cabral. Ao lado direito o muro exterior das instalações do antigo Sporting |
A fachada principal do prédio à vista na FOTO 2 é oposta à que se via na FOTO 1. Nota-se que os reclames da MCEL, que foram colocados dos dois lados do terraço, tapam actualmente os seus três enormes volumes ainda bem visíveis na FOTO 1.
Nova mudança de posição de observação do prédio 33:
Nova mudança de posição de observação do prédio 33:
FOTO 3
Vista para sul na Av. Lenine, antiga Augusto de Castilho. Do lado direito a antiga Vila Jóia e o jardim botânico. |
O prédio cor de salmão de ar oriental que se vê à esquerda da FOTO 3 fica na esquina das avenidas Lenine e Manganhela e é o mesmo que se vê ao fundo à direita na FOTO 2.
A FOTO 4 de Lebreiro Henriques foi tirada em 2013 e na mesma direcção da FOTO 3 mas mais perto do cruzamento com a Av. Manganhela, ao fim da descida da Av. Lenine.
Passamos agora a duas fotos do Arquivo Histórico de Moçambique, Colecção Iconográfica da Câmara Municipal de Lourenço Marques presumo que dos anos 50/60 onde se vê o espaço livre onde o prédio 33 foi depois construido e onde aparece a maioria dos edifícios que ainda o rodeiam. Primeiro a FOTO 5, com vista na mesma direcção da FOTO 3 e com o estuário do Espírito Santo, actual de Maputo ao fundo (tinhamo-la visto aqui num artigo sobre o jardim).
A FOTO 4 de Lebreiro Henriques foi tirada em 2013 e na mesma direcção da FOTO 3 mas mais perto do cruzamento com a Av. Manganhela, ao fim da descida da Av. Lenine.
FOTO 4
Ainda parte do prédio oriental à esquerda no cruzamento com a Av. Manganhela. Do outro lado dela o prédio 33 notando-se os seus diferentes blocos constituíntes |
FOTO 5 (AHM-Icon 357)
Voltando-nos um pouco para a esquerda = nascente = leste em relação à FOTO 5 temos também uma vista mais abrangente com o estuário:
FOTO 6 (AHM- Icon 574)
Verde claro: Av. Álvares Cabral, actual Manganhela Vermelho: espaço reservado para o prédio 33 que não se via na FOTO 5 e a servir de provisóriamente parque de estacionamento |
Na FOTO 6 vê-se ainda entre outros edifícios conhecidos o palácio das repartições (Finanças), o do reclame da Siesta de que se vê o princípio do DUR(MA) que se pode ver aqui na FOTO 6, o prédio da casa Hillman pelas traseiras e o da Tranquilidade.
Como já sabemos o espaço que nos anos 60 estava a servir de parque de estacionamento resultou, pelo menos em parte, de aterro do pântano e tinha primeiro sido a estação de incêndios da cidade desde cerca de 1900 até ao início dessa década.
A foto de cima é reproduzida do Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro disponibilizado pela Hemeroteca Digital de Lisboa.
FOTO 7
Estação de incêndios em 1933 no local do actual prédio 33. Via-se o primeiro edifício de um piso à esquerda = norte e a sua ampliação |
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