As três primeiras fotos são reproduzidas com a devida vénia do FB Antigos Hoquistas de Lourenço Marques (aqui e com ligações mais específicas em baixo) que tem um inamaginável alfobre de informações e imagens do hóquei/hockey em patins na cidade. Relembro que jogadores e equipas de Moçambique, a nível de clubes e de selecção, tiveram resultados extraordinários tanto no espaço português como no internacional nessa popular modalidade desportiva.
As três primeiras fotos que uso aqui foram publicadas por Carlos Costa e Virgílio Ferreira e segundo a informação disponível reportam-se ao torneio de inauguração do rinque do colégio dos irmãos Maristas (colégio PIO XII, actual USTM, aqui e aqui) que teve lugar em Novembro de 1954. As duas primeiras ficaram muito distorcidas na digitalização mas para o objectivo deste artigo são suficientes.
As três primeiras fotos que uso aqui foram publicadas por Carlos Costa e Virgílio Ferreira e segundo a informação disponível reportam-se ao torneio de inauguração do rinque do colégio dos irmãos Maristas (colégio PIO XII, actual USTM, aqui e aqui) que teve lugar em Novembro de 1954. As duas primeiras ficaram muito distorcidas na digitalização mas para o objectivo deste artigo são suficientes.
FOTO 1
No rinque dos Maristas com grande edifício modernista por trás, partida entre o Sindicato (SNECI) e o Grupo Desportivo LM (FB) |
À FOTO 1 juntei quatro pequenas marcas e compreenderemos em baixo o motivo.
FOTO 2
No mesmo rinque e com o mesmo edifício na retaguarda em plano maior, a equipa do Sindicato (SNECI) (FB) que participou na inauguração |
FOTO 3
No mesmo rinque (FB) e com outro edifício de desenho mais actual à vista, a equipa do Sporting Clube de Lourenço Marques para esse torneio |
Há outra foto no site do hoquista internacional Francisco Velasco que está identificada como dizendo respeito à mesma inauguração mas para haver correspondência com as fotos anteriores temos de entrar no campo dos "ses" pois não aparecem nela os mesmos edifícios:
FOTO 4
Seria vista do rinque para poente e em direcção quase perpendicular à da FOTO 1. Trata-se do mesmo jogo do SNECI contra o Desportivo de camisa branca. |
As marcas carmesim e castanha escuro na FOTO 4 podem corresponder às da FOTO 1. A FOTO 4 teria no entanto de ter sido tirada não apanhando a marca amarela das estruturas para subida à corda e as bandeiras e os seus paus teriam de estar onde na FOTO 1 pus a marca branca. Na FOTO 1 vê-se por aí algo na vertical mas em primeiro plano serão as cordas para o exercício de subida. Com um pouco de fé estará tudo correcto.
Podemos localizar as fotos de cima voltando a utilisar uma foto das traseiras dos Maristas tirada para o final dos 60/início dos 70. Essa FOTO 5 dá uma vista do lado do Hospital Central para sul - sudeste, ficando a Ponta Vermelha para o fundo nessa direcção. Via-se assim uma das faces do colégio e o rinque de hóquei, virados para o lado da Av. Pinheiro Chagas, actual Mondlane, estando a outra face desses edifícios virada para a Av. Afonso de Albuquerque, actual Touré.
FOTO 5
Os edifícios maiores do colégio vistos em cima continuam a existir mas muito do espaço outrora livre no recinto foi entretanto ocupado e podemos ver isso na conhecida foto de www.sulafrica.blogspot.com e aqui um pouco reenquadrada. É uma vista da Polana para a Baixa da cidade com o Língamo ao centro ao fundo.
FOTO 6
Podemos rever uma foto mais ou menos recente dum dos edifícios vistos em cima, o marcado a laranja. Estava bem conservado mas em termos de preservação o que deviam ter sido os corredores no rés do chão estava agora fechados por novas janelas.
FOTO 7
Edifício da "marca laranja": faculdade de Direito etc da USTM que será assim anterior a Novembro de 1954 |
Como dissemos num dos artigos anteriores o arquitecto Pancho Guedes fez um projecto para os Maristas em 1952 e das três primeiras fotos e da sua data concluímos que pode ter sido para os edifícios marcados a roxo e/ou laranja nas FOTOS 5 e 6. Também podemos daqui concluir que a grande capela que fica actualmente entre esses dois edifícios é posterior a 1954 e por isso não esteve incluida no que Pancho Guedes terá projectado nessa altura.
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