Retornamos ao projecto residencial das quatro casas na Rua João de Barros no Bairro dos Cronistas e os motivos não são os melhores.
Primeiro duas fotos talvez dos anos 80 em que lhes faltava pintura (nota-se melhor na foto a cores) mas a arquitectura original estava preservada.
Primeiro duas fotos talvez dos anos 80 em que lhes faltava pintura (nota-se melhor na foto a cores) mas a arquitectura original estava preservada.
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| Prédio na esquina da antiga General Rosado, actual Sung com a Rua João de Barros que desce à direita para nascente = leste |
Segue-se a foto dessas quatro casas vistas mais pelas traseiras sendo comum em relação à foto anterior a fachada lateral virada a poente, antiga General Rosado, actual Sung
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| Grandes chaminés "turbo" ao centro posterior só visíveis deste lado |
Este prédio aparece agora no site imobiliário OLX:CO.MZ como estando para alugar e vendo-se em obras.
Aqui lembro que Pancho Guedes é um arquitecto de renome mundial, merecendo entradas em enciclopédias de arquitectura ocupando mais de duas páginas. Quando faleceu em 2014 as autoridades de Moçambique, país onde está a maior parte da sua obra, falaram de preservar o seu património para se incentivar o turismo especializado e outras belas palavras foram ditas e ideias ventiladas. Mas o que fazem?
Aqui lembro que Pancho Guedes é um arquitecto de renome mundial, merecendo entradas em enciclopédias de arquitectura ocupando mais de duas páginas. Quando faleceu em 2014 as autoridades de Moçambique, país onde está a maior parte da sua obra, falaram de preservar o seu património para se incentivar o turismo especializado e outras belas palavras foram ditas e ideias ventiladas. Mas o que fazem?
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| Antes e depois: haja Deus! (clique na imagem para aumentar) |
Adivinha-se que foi agora tapada a varanda das traseiras e para isso o telhado desse lado teve de ser levantado e esticado. As palas nas fachadas laterais desapareceram.
É óbvio que ainda se consegue reconhecer o edifício pela frente (por trás deve ser mais difícil) mas no total começa a ser esforço demasiado para alguém que fosse "de propósito" a Maputo para o ver. E se o serviço responsável pelas licenças tivesse dito "meus senhores, aqui não se pode fazer mais que isto!"? Falei sobre o mesmo tipo de "desilusão" aqui.
É óbvio que ainda se consegue reconhecer o edifício pela frente (por trás deve ser mais difícil) mas no total começa a ser esforço demasiado para alguém que fosse "de propósito" a Maputo para o ver. E se o serviço responsável pelas licenças tivesse dito "meus senhores, aqui não se pode fazer mais que isto!"? Falei sobre o mesmo tipo de "desilusão" aqui.
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