Um dos imbróglios antigos do HoM é a fonte Castilho. Como veremos aqui continuaremos a não ter fotos dela mas temos nova e interessante informação. Com os devidos agradecimentos a quem o providenciou podemos ver o plano para a Av. Aguiar, actual Samora de 1887 que nos vai ajudar a progredir no assunto. Este plano foi elaborado pelo Major Engenheiro António José Araújo como pormenor do seu plano geral de avenidas largas e em retícula para a cidade de Lourenço Marques, actual Maputo, preparado e aprovado entre 1887 e 1892.
Vemos aí a fonte Castillho implantada no que estava planeado vir a ser a metade norte da Av. D. Carlos, actual 25 de Setembro e próxima do que viria a ser a esquina dessa avenida com a Aguiar, actual Samora.
Pormenor do plano da Av. Aguiar de 1887 pelo Major Araújo
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| Fonte na Baixa de Lourenço Marques, actual Maputo |
Mesmo plano da Av. Aguiar de 1887 mais completo
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Azul médio: fonte Castilho
Castanho: baluarte de S. João da linha de defesa da cidade
Azul claro: canalização de água para a fonte vinda da parte alta
Rosa escuro: novas avenidas planeadas, a D. Carlos "horizontal", actual 25 de Setembro
e a Aguiar "vertical", actual Samora (verde claro ao centro)
Laranja (na carta de baixo): futura posição do Prédio Avenida de Pott
na esquina entre essas duas novas avenidas
Preto: Estrada das Mahotas, anterior ao plano Araújo e que antes da encosta
atravessava o pântano de sul para norte
Cinzento: rua da Linha, limite do burgo anterior ao aterro do pântano
Mancha verde: pântano que restava do original em 1887
e após cerca de 10 anos de trabalhos Linha verde: canal de drenagem do pântano, supostamente colocado perto do seu limite original a norte |
Este desenho é semelhante ao que Alfredo Pereira de Lima (APL) incluiu no seu capítulo do livro "Pedras Que Já Não Falam" sobre a fonte Castilho mas tem a vantagem de ter expressamente indicado o que ela era. Confirma-se que a fonte ficava perto donde viria, após as demolições da fonte e do baluarte, a ser erigido o Prédio Avenida de Pott.. Percebe-se bem que a fonte não era um edifício isolado mas que estava incrustada do lado oeste do baluarte de S. João, que naturalmente seria mais alto que ela. Assim a fonte seria mais visível pelo sul (o da Praça 7 de Março, actual 25 de Junho) ou pelo poente (o da actual Av. 25 Setembro, lado do mercado) e pelo contrário muito difícilmente seria visível nas inúmeras fotos tiradas da encosta da Maxaquene, o que justifica a sua "obscuridade" actual..
O plano do Major Araújo suporta (em parte) o que APL escreveu de que a fonte recebia por aqueduto que descia a encosta o caudal duma nascente que vertia para uma cisterna que estaria onde agora está o teatro Gil Vicente. A fonte que inicialmente se chamava Nova e que passou depois a ser Castilho, tinha sido desenhada pelo Condutor de Obras Públicas Joaquim Lapa e foi construída de 1881 a 1885. Dá ideia que foi tempo a mais mas tinha sido a maior obra do município até então e provávelmente houve interrupção devido à clássica "falta de verba". A sua inauguração foi assim relatada na imprensa de Portugal europeu:
O baluarte de S. João vinha de cerca de 1860 e como vimos a fonte era de 1885, mas estando ambos no caminho da prospectiva Av. D. Carlos do plano Araújo, estava implícito que tarde ou cedo teriam de ser demolidos o que aconteceu em 1890. A fonte durou então só cerca de 5 anos pelo que o planeamento da coisa pública parece não ter sido muito eficaz (e como já dissemos também o baluarte de S. João foi demolido um tanto prematuramente pois teria sido útil em 1894 para a defesa da cidade).
Segundo APL no livro "Edifícios Históricos" página 95, em substituição da fonte Castilho o Major Lapa propôs em Junho de 1890 construir-se um novo marco fontanário na Av. Álvares Cabral, actual Manganhela o qual teria três torneiras e um lampeão na parte superior. Importante notar-se que nesses tempos não havia distribuição doméstica de água ao burgo pelo que estes chafarizes, eram a melhor possibilidade para obtenção de água para alimentação, higiene e rega. Nos domicílios havia também recolha de água da chuva para cisternas, umas poucas fontes naturais e presumo alguns poços particulares - ver páginas 126/127 da tese de doutoramento de Lisandra Franco de Mendonça (LFM) "Conservação da Arquitetura e do Ambiente Urbano Modernos". Por isso os domicílios mais abastados tinham empregados que iam às fontes buscar a água, situação que penso vimos aqui fotografada por Manuel Romão Pereira cerca de 1890 no marco fontanário colocado junto ao primeiro lago a sul do jardim botânico (de aclimação - aclimatação).
Segundo APL no livro "Edifícios Históricos" página 95, em substituição da fonte Castilho o Major Lapa propôs em Junho de 1890 construir-se um novo marco fontanário na Av. Álvares Cabral, actual Manganhela o qual teria três torneiras e um lampeão na parte superior. Importante notar-se que nesses tempos não havia distribuição doméstica de água ao burgo pelo que estes chafarizes, eram a melhor possibilidade para obtenção de água para alimentação, higiene e rega. Nos domicílios havia também recolha de água da chuva para cisternas, umas poucas fontes naturais e presumo alguns poços particulares - ver páginas 126/127 da tese de doutoramento de Lisandra Franco de Mendonça (LFM) "Conservação da Arquitetura e do Ambiente Urbano Modernos". Por isso os domicílios mais abastados tinham empregados que iam às fontes buscar a água, situação que penso vimos aqui fotografada por Manuel Romão Pereira cerca de 1890 no marco fontanário colocado junto ao primeiro lago a sul do jardim botânico (de aclimação - aclimatação).
Esse novo marco fontanário ou chafariz na Av. Álvares Cabral na faixa sul do jardim botânico aparece indicado em plantas da tese de LFM (que disse que estas mais antigas podem não ser muito rigorosas quanto aos pormenores do jardim).
Plantas do jardim de 1907 e 1910 da tese de LFM
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| Azul: posição do novo chafariz na Baixa de 1892 Amarelo: Av. Álvares Cabral, actual Manganhela Verde claro: Av. Aguiar, depois D. Luís, actual Samora |
Sobre este fontanário na plataforma inferior do jardim na tese de doutoramento de LFM nas páginas 400 e 401 surge ainda o seguinte: "Na partilha sudoeste do Jardim, o muro de vedação formava um nicho (que marcava o antigo atravessamento das Mahotas)... onde corria um curso de água que deu origem a um chafariz (Sousa, 1951: 63)."
Sobre essa origem da água da fonte devo notar que essa informação não condiz com o que APL diz no livro Pedras : "... (no terreno do actual Gil Vicente) construira-se uma grande cisterna ... . Dai derivavam as águas para a Fonte Castilho e depois para o chafariz da Av. Álvares Cabral, por meio de um aqueduto que atravessava o quintal de Petiteau, quase em sentido Norte a Sul em direcção à Baixa.".
Segundo a tese de LFM "o chafariz foi demolido no final da década de 1940 e o espaço respetivo englobado no Jardim (Sousa, 1951: 63)" e a planta da direita em baixo confimará que ele deve ter existido pelo menos até 1946:
Segundo a tese de LFM "o chafariz foi demolido no final da década de 1940 e o espaço respetivo englobado no Jardim (Sousa, 1951: 63)" e a planta da direita em baixo confimará que ele deve ter existido pelo menos até 1946:
Duas plantas do jardim de 1925 a 1946 com o chafariz
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Azul: (marco) fontanário, chafariz ou simplificando fonte
existindo até 1946 pelo menos, a sul do jardim
Amarelo: Av. Álvares Cabral, actual Manganhela
Verde claro: Av. Aguiar, actual Samora
Vermelho: limites da faixa sul do jardim
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FOTO 1 (birds eye view)
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Seta roxa: entrada no canto a sudoeste do jardim
Marca preta: aproximadamente antiga estrada das Mahotas que inicialmente limitava o jardim a oeste Verde escuro: posição da vala de esgoto ou canal de drenagem do pântano que inicialmente limitava o jardim a sul Pontos vermelhos: fim da faixa quase plana e início da encosta
Verde claro (à esquerda): Av. Samora, antiga D. Luis a oeste do jardim
Amarelo: Av. Manganhela, antiga Álvares Cabral a sul do jardim Azul: por cima da zona onde devia estar o (marco) fontanário |
Como dissemos o chafariz ou (marco) fontanário ou fonte foi instalado dentro do jardim virado para a avenida marcada a amarelo. Como existiu até ao final dos anos 40 seria contemporâneo da FOTO 1 que é de entre 1904 e 1936 (tendo em conta a circulação dos carros eléctricos). Mas como estaria um tanto para a direita = leste da posição da antiga estrada das Mahotas (marca preta) possívelmente na FOTO 1 estaria obstruido pelo telhado do edifício à direita.
Recordo também que o chafariz deveria estar à esquerda na FOTO 2 deste artigo mas não aparece pelo que suponho não tenha despertado grande interesse. O seu desenho na planta de 1946 é o mais detalhado e parecia ser mais complexo do que o "marco com três torneiras e um lampeão" proposto em 1890 mas não se sabe se esse desenho seria realista ou não.
Nota-se ainda nesta FOTO 1 que o jardim do lado oeste parecia estar só feito até à antiga estrada das Mahotas e que o espaço que lhe tinha sido adicionado para a esquerda = oeste nem parecia ter os caminhos abertos.
Por fim uma gravura reproduzida do livro de Constantino Castro Lopo - Câmara de Comércio disponibilizado por macua.org dum fontanário na antiga Av. Álvares Cabral dando a entender que teria mais que três torneiras se fosse simétrico e que por cima não tinha lampião que na altura seria a óleo.
Recordo também que o chafariz deveria estar à esquerda na FOTO 2 deste artigo mas não aparece pelo que suponho não tenha despertado grande interesse. O seu desenho na planta de 1946 é o mais detalhado e parecia ser mais complexo do que o "marco com três torneiras e um lampeão" proposto em 1890 mas não se sabe se esse desenho seria realista ou não.
Nota-se ainda nesta FOTO 1 que o jardim do lado oeste parecia estar só feito até à antiga estrada das Mahotas e que o espaço que lhe tinha sido adicionado para a esquerda = oeste nem parecia ter os caminhos abertos.
Por fim uma gravura reproduzida do livro de Constantino Castro Lopo - Câmara de Comércio disponibilizado por macua.org dum fontanário na antiga Av. Álvares Cabral dando a entender que teria mais que três torneiras se fosse simétrico e que por cima não tinha lampião que na altura seria a óleo.
GRAVURA
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| Fontanário da Av. Alvares Cabral mas que não seria o do jardim? |
NB: Lisandra Franco de Mendonça gentilmente acrescentou mais alguma informação à que consta da sua tese e proveniente de documentos da época que consultou:
- inicialmente havia únicamente para abastecimento de água à população de LM as fontes Castilho e do jardim que ficavam na Baixa da cidade. A expedição das obras públicas estabeleceu depois em 1891 a da Abegoaria (presumo eu que junto ao futuro comissariado da polícia na encosta da Maxaquene) e a do Quartel do Alto-Maé, as duas na alta da cidade (do relatório de Almeida Soeiro de 1892);
- em 1891 havia únicamente o chafariz/fonte Castilho alimentado por águas dos terrenos para cima da Av. F. Magalhães. Era de alvenaria, tinha duas bicas munidas de torneira de mola e dava água em razoável quantidade e tinha um tanque em frente (se compararmos com o resto da informação esta data de 1891 é coerente pois sabia-se que ele tinha sido construído em 1885). A fonte Castilho foi demolida em 1892 e substituida pelo marco fontanário a sul do jardim que era uma "coluna de ferro fundido, com candeeiro na parte superior, e tem à roda um tanque de alvenaria. Tem 4 torneiras e é alimentado pelo mesmo depósito e canalização que alimentava o Chafariz Castilho". Comparando com o que APL diz ter sido proposto para o fontenário do jardim "marco com três torneiras e um lampeão", o lampeão ou candeiro coincide e as para as 3 - 4 torneiras não está muito diferente. Mas comparando com o que se vê na GRAVURA é muito diferente, pois a sua estrutura não era uma simples coluna, não tinha candeeiro e o tanque estava à frente e não à roda do fontanário (de relatório sem data presumívelmente do final dos anos de 1890).
Textos de livros de Alfredo Pereira de Lima relativos à fonte Castilho e sua sucessora no jardim
a. Pedras - O estranho destino da Fonte Castilho, da página 88 em diante
Parece ter sido por essa ocasião que, pensando melhor, a Câmara Municipal entendeu por bem que se o poço da Praça 7 de Marco dava serventia para rega, havia que se construir uma verdadeira fonte que fosse digna desse nome. Assim, segundo risco do condutor Joaquim Lapa, que dirigiu a sua construção, ergueu-se a Fonte Nova na Avenida-D, Carlos, hoje Av. da República. Iniciadas as obras em 1881, elas ficaram concluidas, em 1885. Parece que ficava situada a Fonte cerca do cruzamento da actual Av. da Repùblica com a Av. D. LUIS 1 com acesso pela então chamada Travessa ou Rua da Fonte, hoje prolongamento da Av. D. LUIS para a Praça 7 de Março.
Essa - lê-se de um documento - teria sido a obra «de maior fôlego» até então empreendida pelo Município local. Por isso se deliberou, em sessão de 5 de Dezembro de 1885, que se Ihe desse o nome de Fonte Castilho (em homenagem a Augusto de Castilho) para «comemorar quem instalou a Câmara Municipal deste concelho, a quem o distrito deve relevantes serviços».
Da Metrópole encomendou-se uma lápida em mármore tendo gravada a seguinte inscrição : «FONTE CASTILHO - C. M. - 8 de Dezembro de 1885 - O C. da S. O. P. J. Lapa construiu», a quaI foi colocada em lugar destacado. Essa fonte foi, na realidade, uma obra vultuosa e constituiu no seu tempo um melhoramento muito importante para a vila de Lourenço Marques. O autor deste livro conseguiu estabelecer há anos, com elementos dispersos encontrados nos arquivos, que as águas que abasteciam essa fonte provinham de um vasto lençol subterrâneo descendo pela encosta do Alto Maé no sentido do Jardim Vasco da Gama. Em terreno que depois foi quintal de Petiteau, quase em sentido Norte a Sul, em direcção da actual Avenida D. LUIS com a Av. Fernão de Magalhâes, hoje ocupado pelo prédio das organizações João Ferreira dos Santos, construira-se uma grande cisterna, parte da qual ainda se encontra por debaixo do palco do Teatro Gil Vicente. Dai derivavam as águas para a Fonte Castilho e depois para o chafariz da Av. Álvares Cabral, por meio de um aqueduto que atravessava o quintal de Petiteau, quase em sentido Norte a Sul em direcção à Baixa.
A inauguração dessa fonte fez-se com aparato, a 8 de Dezembro de 1885 ao tempo da Comissão Municipal da presidência de António de Azeredo e Vasconcelos, sendo vogais Armando Longle e Francisco Damião Cannas Franco. Augusto de Castilho, então Governador-Geral da Provincia, tão sensibilizado ficou com a homenagem, que nestes termos agradeceu por oficio a honra que Ihe haviam conferido: {(... Vi com a mais profunda satisfação a justiça que fazem aos desejos sinceros que me abraçam de ver avançar e progredir sempre a nobre vila que representam e que tanto se tem sabido engrandecer pelos esforços inteligentes dos seus habitantes. Ligando VV. Exas. o meu nome à obra de maior fôlego que até hoje tem empreendido o Município que dignamente Ihe está confiado, conferiram-me uma distinção honrosa e delicada que muito agradeço e que me recompensa longamente do pouco que até hoje tenho podido fazer pelo desenvolvimento do importante distrito que tem ante si o mais longo e brilhante futuro. Afirmando aqui o meu reconhecimento para com a Exma. Comissão Municipal por VV. Exas. composta, faço votos para que Lourenço Marques continue no trabalho assiduo e honrado que faz a felicidade dos povos e para que veja breve realizados os grandes melhoramentos a que tem jus. Deus guarde, etc. ... »
Fez-se portanto uma obra. E consagrou-se um homem. Mas estranhos caprichos tem o destino! E assim, quando decorria o ano de 1890 coube ao próprio condutor Joaquim José Lapa, desta feita investido nas funções de Presidente da Câmara Municipal, sentenciar a morte da Fonte Castilho, de que fora o criador. Foi em sessão de 12 de Junho daquele ano que o Presidente Joaquim Lapa apresentou e leu a seguinte proposta que foi aprovada: «Sendo urgente mudar-se a Fonte CastiIho para a Av. Álvares Cabral, a fim de desembaraçar a Av. D. Carlos onde a Repartição de Obras Públicas vai proceder ao assentamento de uma linha férrea destinada ao serviço de aterro do pântano, proponho à Exma. Câmara que pelo telégrafo se faça a encomenda de um marco fontanário com três torneiras e um lampeão na parte superior para substituir a antiga fonte no novo local". O camartelo municipal prontamente fez o resto!
Edifícios Históricos - Sobre o Prédio Avenida, nota de fim de página 1 na página 208
Iniciada a sua construção em 9 de Março de 1881, foi inaugurada a 8 de Dezembro de 1885, sendo considerado entâo a «obra de maior fôlego empreendida pelo Municipio». Deu-se-Ihe o nome de Fonte Castilho em homenagem merecida ao primeiro presidente da Câmara Municipal, almirante Augusto de Castilho. A Fonte Castilho foi demolida e transferida para a Avenida Alvares Cabral, em Junho de 1890 «a fim de desembaraçar a Av. D. Carlos, onde a Repartição de Obras Públicas vai proceder ao assentamento duma linha férrea destinada ao serviço do aterro do pântano», segundo se lê na acta da sessão camarária de 12 de Junho de 1890.
PS: parece haver contradição entre o que APL cita e escreve nas partes a amarelo, na primeira falava duma nova fonte e na segunda duma transferência mas ....
PS: parece haver contradição entre o que APL cita e escreve nas partes a amarelo, na primeira falava duma nova fonte e na segunda duma transferência mas ....
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