Continuando a observar a parte mais elevada da urbanização de vivendas modernistas na encosta da Maxaquene deslocamo-nos uns 200 metros para oeste = poente da zona mais em foco neste artigo anterior. As fotos seguintes com vistas para sudeste foram tiradas do Hotel Santa Cruz na esquina a sudeste do cruzamento entre a Av. 24 de Julho e a Rua Pero de Alenquer, actual Cabral. Como desse ponto de observação os terrenos estão já a certa distância da 24 de Julho as construções que aqui se mostram estão nos terrenos do loteamento posto à venda em 1944.
A primeira foto é provávelmente do início dos anos 60 vendo-se a parte para poente = oeste da urbanização notando-se principalmente as vivendas que ladeiam actual Av. Min, estando as mais próximas e que se vêm à direita da foto de traseiras a norte dessa avenida.
A primeira foto é provávelmente do início dos anos 60 vendo-se a parte para poente = oeste da urbanização notando-se principalmente as vivendas que ladeiam actual Av. Min, estando as mais próximas e que se vêm à direita da foto de traseiras a norte dessa avenida.
FOTO 1 dos anos 60
Seta branca: Vila Milagrina
Seta verde clara: vivenda de dois pisos, para comparar com a FOTO 3
Seta rosa: vivenda na esquina Sidumo - Miranda
Linha branca: direcção da Rua Sidumo, antiga Neutel de Abreu
Linha vermelha: direcção da Av. Min, antiga Andrade Corvo
Seta laranja: pensão Belo Horizonte, actual Escola de Jornalismo
Linha rosa: combóio de 4 casas na Rua Almeida Ribeiro
|
O referido Hotel Aviz faz frente para a Av. Brito Camacho, actual Lumumba tal como o Hotel Girassol que se vê ao centro da FOTO 1.
FOTO 2 tirada em 1955 e na mesma direcção da FOTO 1 vê-se bem o Hotel Aviz. Recordo que os terrenos colocados à venda em 1944 iam até ao lado oeste da Rua D. Almeida Ribeiro, que passa do lado de cá do combóia das quatro casas nessa rua (linha rosa na FOTO 1) e na FOTO 2 é notória a demarcação entre o estilo modernista do bairro que se vê mais próximo e o estilo dessas quatro casas em banda. Para mais elas foram desenhadas pelo arquitecto Pancho Guedes (mais aqui) pelo que para além de serem de data posterior (1954) reflectem a sua propensão inovadora.
FOTO 2 tirada em 1955 e na mesma direcção da FOTO 1 vê-se bem o Hotel Aviz. Recordo que os terrenos colocados à venda em 1944 iam até ao lado oeste da Rua D. Almeida Ribeiro, que passa do lado de cá do combóia das quatro casas nessa rua (linha rosa na FOTO 1) e na FOTO 2 é notória a demarcação entre o estilo modernista do bairro que se vê mais próximo e o estilo dessas quatro casas em banda. Para mais elas foram desenhadas pelo arquitecto Pancho Guedes (mais aqui) pelo que para além de serem de data posterior (1954) reflectem a sua propensão inovadora.
FOTO 2 de 1955
Vista para sudeste sobre parte da urbanização da encosta da Maxaquene |
A FOTO 3 seguinte é relativamente recente, muito similar no enquadramento às duas de cima mas tornando-se gritante a falta de pintura dos edifícios:
FOTO 3 de há alguns anos
Seta amarela: vivenda das grelhas
Seta verde clara: vivenda de dois pisos, para comparar com a FOTO 1 Seta branca: Vila Milagrina
Seta rosa: vivenda na esquina Sidumo - Miranda
Linha verde escuro: Rua Sá de Miranda, actual Metical
Linha branca: Rua Sidumo, antiga Neutel de Abreu e sua direcção
Linha vermelha: Av. Min, antiga Andrade Corvo e sua direcção
Seta laranja: pensão Belo Horizonte, actual Escola de Jornalismo
Circunferência amarela: Hotel Aviz, actual Andalucia
Circunferência cinzenta: Hotel Girassol
Seta castanho escura: prédio com torre
|
Noto que a Rua Sidumo mostrada na FOTO 3 vem da Av. 24 de Julho, cruza a Rua Miranda e a Av. Min e continua a descida para a Av. Lumumba perto do Hotel Girassol.
Como se pode verificar nas fotos do artigo anterior tinham sido já destacadas algumas destas vivendas mas estavam aí mais perto as que aqui estão mais longe, caso por exemplo da Vila Milagrina nos dois casos apontada pela seta branca. Tinha-se aí referido também que a vivenda da seta verde clara que a ladeia tinha sido descaracterizada, o que se pode observar aqui comparando-a nas FOTOS 1 e 3.
Comentários