Porto para navios-tanques na Matola em 1936/37 e 1961

Cito de novo o artigo do Eng. Pinto Teixeira e uso fotos da publicação Moçambique Documentário Trimestral que foi digitalizada e incorporada na Biblioteca Digital da Memória de África através de protocolo para a cedência de conteúdos assinado entre a Caixa Geral de Depósitos e a Fundação Portugal-África. 
Em 1936 na foz do rio Matola (zona do Língamo) foi construida uma ponte-cais especializada no serviço dos navios petroleiros e das instalações das companhias gasolineiras. Essas instalações tinham depósitos de gasolina, petróleo e óleos com capacidade para 15 milhões de galões e pequenas fábricas de latas e caixas metálicas.
Ponte-cais do Estado que permitia acostagem
de navios-tanques com 10 metros de calado.
Instalações e depósitos das companhias no Língamo
As duas fotos de cima são de 1937 e nesta zona foi mais tarde construída a refinaria de combustíveis da SONAREP. 
Não temos fotos mas nessa altura o porto de Lourenço Marques tinha também na Matola um frigorífico para carnes, que estando ainda numa primeira fase permitia refrigerar 310 reses por 48 horas à temperatura de menos 12 graus centígrados. 
Falámos antes dos armazéns frigoríficos para fruta e para peixe que ficavam nas instalações portuárias da cidade junto ao cais Gorjão.
Voltando ao cais para petroleiros da Matola há duas fotos dele, com alguma alterações de pormenor, no site da Universidade de Wisconsin Milwaukee (UW-M) e que fazem parte do arquivo da American Geographical Society Library. O seu autor foi Harrison Forman e são dos primeiros meses de 1961.
Ponte-cais vista à entrada com o British Seafarer de 1951
Navio-tanque atracado na cabeça da ponte

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