A linha preta para o Cemitério (de facto passava lá mas o terminus inicial era perto do Dispensário) foi inaugurada em 1904 sendo a única que partia da / chegava à Baixa sem ser da Praça dos Caminhos de Ferro (chamada Mac Mahon, actual dos Trabalhadores). Em 1922 foi prolongada do Cemitério até ao fim da Av. Pinheiro Chagas (ver o local do seu terminus cerca de 1930). Nessa altura deixou de ser a linha preta e passou a ser a linha branca e penso que foi mudado o terminus na Baixa para junto ao das outras linhas.
As primeiras quatro fotos (só a primeira é inédita no HoM) mostram a linha preta no primeiro quarteirão do seu trajeto e foram tiradas das varandas do Capitania Building (CB) aproximadamente para norte. Partindo de frente ao edifício da Capitania na Rua Tavares de Almeida, passava pela Praça 7 de Março, entrava na Rua da Fonte e começava a subida pela Av. Aguiar, actual Machel e fazia o resto da subida pela Av. Central actual Marx depois duma pequena ligação transversal pela 5 de Outubro, actual Josina.
Carris e linha de alimentação da linha preta. Vê-se um eléctrico ao fundo na Av. Aguiar mas podia ser das outras linhas |
Vista semelhante à de cima mas mais virada para o Alto-Maé e notando-se melhor os carris da linha preta |
Duas fotos em que aparece o eléctrico da linha preta perto do seu terminus |
Ao fim do primeiro quarteirão do trajecto da linha preta estava a Rua Alexandre Herculano, actual de Timor Leste. Ficava aí do lado direito a Casa Holandesa como se via na primeira e terceira fotos de cima pelas letras escritas ao alto da fachada.
Vê-se ao fundo destas quatro fotos e no que sabemos ser a Av 24 de Julho a central geradora da electricidade da Delagoa Bay para os eléctricos que citando Emídio Gardé "em 1903 a Delagoa Bay constrói a Estação Geradora de Energia Elétrica de 875 kW".
Vejamos mais fotos no primeiro quarteirão do trajecto da linha preta. A seguinte de Lazarus (de 1899 a 1908) e publicada por Lobato no livro Xilunguíne é a vista para norte a partir dum local um pouco a sul do Capitania Building(s).
Vê-se ao fundo destas quatro fotos e no que sabemos ser a Av 24 de Julho a central geradora da electricidade da Delagoa Bay para os eléctricos que citando Emídio Gardé "em 1903 a Delagoa Bay constrói a Estação Geradora de Energia Elétrica de 875 kW".
Vejamos mais fotos no primeiro quarteirão do trajecto da linha preta. A seguinte de Lazarus (de 1899 a 1908) e publicada por Lobato no livro Xilunguíne é a vista para norte a partir dum local um pouco a sul do Capitania Building(s).
À esquerda vê-se um eléctrico da linha preta
no terminus da Capitania na Baixa pronto a seguir para o Cemitério
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Na foto de cima via-se a fachada do CB com o estuário à frente do lado direito. Passamos agora a ver o lado oposto do edifício, virado a norte ou para a cidade:
Na foto de cima o monte de terra parecia estar a interromper a linha do eléctrico/tramway e para o fundo estava o estuário. A Capitania do Porto era o edifício com ameias à esquerda e jque já se via do lado direito na quarta foto. Ela aparecia mais de frente nesta foto desse artigo onde aparecia a linha de alimentação do eléctrico o CB do lado direito (sul) |
Na foto seguinte passamos para entre o segundo e o terceiro quarteirões percorridos na linha preta vendo-se em frente a Rua Lapa, actual Slovo. À esquerda dela está a esquina onde veio a ser o prédio Rubi no início do terceiro quarteirão e à direita está a esquina onde veio a ser a Papelaria Académica no limite do segundo quarteirão e a zona foi vista aqui.
Verde: Rua Lapa vista para nascente = leste Vermelho: carris da linha preta Amarelo: primeira paragem da linha preta depois do terminus |
No mapa/esquema seguinte reforçamos a marcação desta linha preta:
Linha preta: linha de eléctrico Capitania - Cemitério Circulos pretos: posições aproximadas dos dois terminus da linha preta Estrela carmesim: cruzamento da Rua Lapa visto em cima |
Era pouco depois do cruzamento da Rua Lapa visto na montagem das duas fotos em cima que a linha preta se juntava até 1922 às outras que iam/viam para a/ da Estação dos Caminhos de Ferro.
Para terminar um bilhete do eléctrico de Lourenço Marques com tarifa de 100 réis e que podia ser usada em todas as linhas para a distância compatível:
Preto: Viagem Capitania-Cemitério era uma das opções para este preço |
Mensagem sobre o CB e o Leão D'ouro.
Sobre a linha que se limitou à Baixa e foi de muito curta duração ver aqui.
Sobre a linha que se limitou à Baixa e foi de muito curta duração ver aqui.
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