Jardim botânico, actual Tunduru: muros antigos do lado oeste (43/)

Artigo com pequenas partes que tinham sido publicadas antes.
Continuando a série sobre o jardim botânico Vasco da Gama de Lourenço Marques, actual Tunduru de Maputo falaremos agora dos seus muros, grade e portões de ferro e entradas. Veremos como eram nas origens, como tinham chegado até cerca de 2014 e como ficaram depois da reabilitação de 2014 e 2015.
Todas as fotos deste artigo são de antes da reabilitação:


FOTO 1
Entrada principal para o caminho principal, portão, muros e gradeamento que a ladeiam
Neste artigo vimos o caminho principal a começar do lado leste do jardim, oposto a este e progressivamente a aproximar-se deste portão. 
A foto seguinte é de 1939, pouco antes da inauguração do monumento (padrão) ao General Carmona e que foi colocado ao centro da praceta em frente a essa entrada principal. 

FOTO 2
Monumento com o arco e a entrada principal do jardim ao fundo em 1939
Penso que ainda na praceta, vemos agora o muro em curva no quarto de círcunferência a baixo = para sul da entrada principal (original kundalini-pt de Carlos Rocha):

FOTO 3
Muro e grade para a praceta com o interior do jardim à direita = leste
Uns cento e trinta metros mais abaixo do local da FOTO 3 fica a entrada no canto sudoeste do jardim na esquina das actuais Avs. Samora e Manganhela, antigas Aguiar/D. Luis e Álvares Cabral. Por aqui acede-se ao lado poente = oeste da faixa de pouco declive que o jardim tem a sul abaixo da encosta e de que de falámos aqui
Primeiro essa entrada e o que a rodeia no exterior e no interior em foto antiga de Santos Rufino publicada em 1929 em duas versões:
FOTOS 4 (completa e detalhe)

Entrada a sudoeste para a faixa a sul do jardim ou sua plataforma inferior
E podemos ver a que estado lastimoso tinha chegado esta entrada antes da reabilitação recente, também em par de fotos mais distante e mais próxima.


FOTOS 5 (completa e detalhe) 

Entrada para a faixa quase plana a sul do jardim, notando-se 
à esquerda e fundo a encosta com subida mais pronunciada
(fica a faltar uma foto recente de depois da reabilitação)
Lisandra Franco de Mendonça (LFM) escreve na sua tese de doutoramento nas páginas 399/400 que o jardim tinha seis entradas que se marcam na planta seguinte com circunferências: 

Planta do Jardim Vasco da Gama, 1946, CEDH-FAPF (tese de LFM página 403)
Vermelho: entrada principal, das FOTOS 1 e 2
Preto: entrada a sudoeste, das FOTOS 4 e 5
Castanho claro: talvez a entrada mais desconhecida, 
na Av. Lenine, acima da Vila Jóia 
No artigo seguinte veremos os muros e entradas antigos dos lados noroeste e norte do jardim, no último caso a entrada marcada a castanho escuro na planta de cima. 

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