Artigo com pequenas partes que tinham sido publicadas antes.
Continuando a série sobre o jardim botânico Vasco da Gama de Lourenço Marques, actual Tunduru de Maputo falaremos agora dos seus muros, grade e portões de ferro e entradas. Veremos como eram nas origens, como tinham chegado até cerca de 2014 e como ficaram depois da reabilitação de 2014 e 2015.
Todas as fotos deste artigo são de antes da reabilitação:
FOTO 1
Entrada principal para o caminho principal, portão, muros e gradeamento que a ladeiam |
A foto seguinte é de 1939, pouco antes da inauguração do monumento (padrão) ao General Carmona e que foi colocado ao centro da praceta em frente a essa entrada principal.
FOTO 2 |
Monumento com o arco e a entrada principal do jardim ao fundo em 1939 |
Penso que ainda na praceta, vemos agora o muro em curva no quarto de círcunferência a baixo = para sul da entrada principal (original kundalini-pt de Carlos Rocha):
FOTO 3
Muro e grade para a praceta com o interior do jardim à direita = leste |
Uns cento e trinta metros mais abaixo do local da FOTO 3 fica a entrada no canto sudoeste do jardim na esquina das actuais Avs. Samora e Manganhela, antigas Aguiar/D. Luis e Álvares Cabral. Por aqui acede-se ao lado poente = oeste da faixa de pouco declive que o jardim tem a sul abaixo da encosta e de que de falámos aqui.
Primeiro essa entrada e o que a rodeia no exterior e no interior em foto antiga de Santos Rufino publicada em 1929 em duas versões: |
E podemos ver a que estado lastimoso tinha chegado esta entrada antes da reabilitação recente, também em par de fotos mais distante e mais próxima.
FOTOS 5 (completa e detalhe)
Entrada para a faixa quase plana a sul do jardim, notando-se à esquerda e fundo a encosta com subida mais pronunciada |
(fica a faltar uma foto recente de depois da reabilitação)
Lisandra Franco de Mendonça (LFM) escreve na sua tese de doutoramento nas páginas 399/400 que o jardim tinha seis entradas que se marcam na planta seguinte com circunferências:
No artigo seguinte veremos os muros e entradas antigos dos lados noroeste e norte do jardim, no último caso a entrada marcada a castanho escuro na planta de cima.
Lisandra Franco de Mendonça (LFM) escreve na sua tese de doutoramento nas páginas 399/400 que o jardim tinha seis entradas que se marcam na planta seguinte com circunferências:
Planta do Jardim Vasco da Gama, 1946, CEDH-FAPF (tese de LFM página 403)
Vermelho: entrada principal, das FOTOS 1 e 2 Preto: entrada a sudoeste, das FOTOS 4 e 5 Castanho claro: talvez a entrada mais desconhecida, na Av. Lenine, acima da Vila Jóia |
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