Jardim botânico, actual Tunduru: fotos de Tona Melo, parte 2 (49/)

Prosseguindo o passeio fotográfico pelo jardim possibilitado pelas fotos dos Facebooks de "Tona" Melo e Dulce Melo com os devidos agradecimentos, juntando-lhes uma foto de outra fonte. Como para a primeira parte do artigo, nas legendas das fotos as cores indicadas dizem respeito às posições inseridas na planta ao fundo deste artigo. 
Esta segunda parte da visita desenrola-se mais do lado oeste e sul do jardim do que a vista anteriormente. Aqui o declive da encosta é menos acentuado que na zona central e  a leste do jardim e por isso faz-se a passagem da plataforma intermédia à plataforma inferior sem escadarias.


FOTO 1
Laranja: abaixo do caminho principal e para oeste da fonte das 4 deusas, 
olhando-se para o sul do jardim vendo-se o prédio S. Jorge
Descendo do local da FOTO 1 para a faixa a sul do jardim onde como já disse penso que alguns caminhos foram um tanto alterados na reabilitação pois um deles está mais em linha recta em relação à planta de 1998: 


FOTO 2
Azul escuro: na faixa baixa a sul vê-se a pérgola em T à esquerda ("13" na planta) 
e o prédio 33 ao fundo para sudeste do jardim

Voltando à zona de transiçâo entre a plataforma intermédia do caminho principal e a faixa baixa a sul, subsiste aí um pequeno pormenor romântico do jardim antigo:

FOTO 3
Carmesim = rosa forte: vista do lado oeste para o lado leste, 
perto do limite a oeste do jardim e com o prédio 33 ao fundo

A FOTO 4 é da mesma zona e provávelmente junto ao caminho que aparece na FOTO 1 mas olhando-se para o lado oposto, notando-se a subida da encosta em direcção à zona da praceta e entrada principal no jardim. Esta foto é anterior à reabilitação e pode-se constatar o péssimo estado de conservação a que o jardim tinha chegado:

FOTO 4
Púrpura: junto a caminho descendo da entrada principal em direcção ao sul
vendo-se o arco neo-manuelino em frente dele para oeste
Da mesma zona das duas fotos anteriores mostram-se nas duas seguintes o muro e recantos dum terraço que parece não ter sido muito tocado nos trabalhos recentes e mantém por isso um ar antigo (se isso é bom ou mau dependerá do observador). Lembro que esse terraço foi construído nos anos 40 segundo a tese de doutoramento de Lisandra Franco de Mendonça (descarregar daqui).

FOTO 5
Púrpura e branco: no terraço da fonte das 4 deusas 
com o arco da entrada (vermelho na PLANTA) visto para noroeste
Imaginando a continuidade da parede em pedra da Namaacha para a direita (nos dois casos na sombra), a foto seguinte de MOZLIFE (página dedicada ao jardim aquiparece ser do mesmo terraço da FOTO 5 mas cobrindo num ângulo mais para norte (talvez sim, talvez não). 

FOTO 6
Verde escuro (apontando para o "6" e o "8" ao centro do jardim): no terraço 
da fonte das 4 deusas olhando para norte com a pérgola 1 ao fundo
Vê-se na foto seguinte o terraço da fonte das 4 deusas, presumívelmente já parcialmente mostrado nas FOTOS 5 e 6:


FOTO 7
Verde e branco: fonte das quatro deusas (cariatides) olhando-se para sudeste
 (com o prédio 33 ao fundo à direita)
Subindo-se um pouco a encosta até à plataforma intermédia, atravessando-se de sul para norte o caminho principal e caminhando-se um pouco mais em direcção a nordeste chegamos ao nível das três pérgolas em linha com o lago redondo:
FOTO 8
Castanho claro: junto à entrada a oeste da chamada pérgola 1
Ao fundo da FOTO 8 vê-se o lago redondo grande ("8" na planta), como esperado com a borda mais alta do lado direito = sul = Baixa. Depois da reabilitação parece manter o aspecto de antanho mas estranhamente ninguém se aproxima para o fotografar de perto. No mesmo local da FOTO 8 mas antes da reabilitação:

FOTO 9
Castanho claro (de novo): à entrada a oeste da pérgola 1 
vendo-se melhor o coreto ao centro da sua praça para nordeste
PLANTA de 1998 da tese de Lisandra Franco de Mendonça 
Marcas com posições para as legendas indicadas em cima, mais
Amarelo: caminho principal
Vermelho: entrada principal
Terminamos aqui o passeio fotográfico pelo jardim principalmente possibilitado pelo casal António e Dulce Melo através das fotos dos seus Facebooks. Pudemos ver assim o estado actual de muitos dos elementos do jardim e relacioná-los com o seu passado mais próximo ou longínquo.

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