Finalizo aqui o resumo e adaptação da biografia de Henri Alexandre Junod com a continuação da sua vida na Suíça nos anos 20 e até ao seu falecimento em 1934.
Focando nas ligações de H A Junod a Moçambique, Calvin Mapopé (ou Maphophe) como dissemos aqui foi o primeiro pastor formado em África pela Mission Suisse Romande e foi seu convidado de honra em 1925 para as comemorações na Suíça do cinquentenário.
Aqui um postal comemorativo do reencontro de Mapopé e Junod na Suíça e lembremo-nos que foi o primeiro que ensinou ronga ao segundo quando este chegou a África em 1889 como vimos aqui:
Reverendos Calvin Mapopé e H A Junod na Suíça |
A biografia diz sobre esse reencontro decidido pela missão e que surpreendeu e emocionou H A Junod: "À la Cathédrale de Lausanne, Henri-A. Junod, debout dans la chaire de la vieille église, à côté de Calvin Mapopé, lui tout blanc, à côté de son collègue noir, introduit ce dernier. « C'est avec une surprise profonde, émue et joyeuse que je me trouve dans cette chaire avec le pasteur C. Mapopé. Le réformateur Viret, installant la Réforme dans cette cathédrale, n'avait pas prévu alors qu'un noir y prêcherait. Il me semble que sa présence dans cet endroit est une illustration admirable de la beauté de cette journée, parce qu'elle nous montre la puissance extraordinaire de l'Évangile de Jésus-Christ. Lorsque, il y a trente-cinq ans, j'ai rencontré le pasteur Mapopé pour la première fois, il était alors instituteur. C'est lui qui m'aida dans mes premières traductions dans la langue indigène, il a été mon maître et je ne pensais pas que je lui rendrais ce service dans la cathédrale de Lausanne... ».
Podemos ver Mapopé quando mais jovem:
Reverendo Calvin Mapopé em Khovo, Lourenço Marques (USC) |
E continua o texto com as ideias de H A Junod "Henri Junod accompagna le pasteur indigène dans plusieurs Églises de la Suisse romande. Et c'est une vision qui reste dans beaucoup de mémoires comme le symbole de ce jubilé cinquantenaire: celle du vieux missionnaire, blanchi par l'âge, avec son collègue indigène: une sorte de réponse chrétienne et vivante à la politique de la séparation des races. Car Henri Junod désirait la collaboration et non la fusion des races. En vrai anthropologue, il ne voyait que des désavantages à la fusion des noirs et des blancs, et il savait que l'intuition profonde des premiers, comme celle des seconds, s'affirme contre ces mélanges. Mais il savait aussi que le seul chemin est celui de la collaboration, de la compréhension mutuelle et du respect réciproque".
Sobre a continuação da segunda década do século XX para H A Junod escreve o S2A3: "in 1925 was awarded an honorary doctorate of literature by the University of Lausanne. For some years he was president of the Bureau International pour la Defense des Indigenes", o seu estado de saúde foi piorando e a partir de 1931 precisou da assistência da sua irmã. H A Junod faleceu depois na Suíça em 1934 e presumo que a seu pedido as suas cinzas foram colocadas em Rikatla como se pode confirmar aqui, site onde são também dadas as direcções para chegar ao local que conforme detalhei aqui pode ter sido aqui.
A foto seguinte da USC tem como legenda: "Sepultura de Hélène e Henri Alexandre Junod, Ricatla, Mozambique, 1934"
Sobre a continuação da segunda década do século XX para H A Junod escreve o S2A3: "in 1925 was awarded an honorary doctorate of literature by the University of Lausanne. For some years he was president of the Bureau International pour la Defense des Indigenes", o seu estado de saúde foi piorando e a partir de 1931 precisou da assistência da sua irmã. H A Junod faleceu depois na Suíça em 1934 e presumo que a seu pedido as suas cinzas foram colocadas em Rikatla como se pode confirmar aqui, site onde são também dadas as direcções para chegar ao local que conforme detalhei aqui pode ter sido aqui.
A foto seguinte da USC tem como legenda: "Sepultura de Hélène e Henri Alexandre Junod, Ricatla, Mozambique, 1934"
Lápide para H A Junod (1863 - 1934) colocada no túmulo de Helene (1873-1917) (USC) |
Na lápide está indicado que aí repousavam as cinzas de H A Junod (1863-1934) que como vimos em África tinha estado colocado em Ricatla, depois em Shiluvane no Transvaal e tinha depois regressado a Ricatla onde tinha passado grande parte do seu tempo como missionário.
Agora uma vista mais distante e do lado oposto do túmulo do casal formado por H A Junod e a sua segunda esposa num bosque em Ricatla (foto e legenda da biografia):
Vê-se aí que Paul Berthoud também foi sepultado em RicatlaIsto é um resumo das vida de HA Junod feitos para os pontos mais relacionados com Ricatla.
Há muito mais informação sobre Junod, por exemplo aqui um texto pelo neto notando-se que grande parte da família veio também a ser missionária e estando repartidos entre a África do Sul e a Suíça.
Relativamente à África do Sul muita informação deverá ser possível obter do arquivo da wits e mais aqui do S2A3
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