Eng. J.A. Lopes Galvão: em Moçambique nos períodos 1905/12 e 1917/19 e mais (1/3)

Eng. Lopes Galvão antes de Março de 1908 com cerca de 34 anos de idade.

O engenheiro militar João Alexandre Lopes Galvão (1874 - 1951) desta foto como veremos nesta  série de artigos foi considerado pelo académico Bruno Marçal "um dos mais destacados engenheiros coloniais portugueses" e alcançou no final da carreira no Exército o posto de coronel (tendo falhado no concurso para General).
A foto de cima e alguma informação inicial que aqui usaremos vêm dum artigo sobre a construção da linha de caminho de ferro de Goba da publicação Ilustração Portuguesa de 1908 disponibilizada pela Hemeroteca de Lisboa. Segundo esse artigo a partir de Maio de 1905, com 31 anos de idade, Lopes Galvão (LG) dirigiu a construção dessa linha acompanhado de três condutores (equivalente a agentes técnicos, agora engenheiros técnicos) de 1a classe e de um de 2a classe, apontadores e desenhadores e o restante pessoal, tendo essa construção sido iniciada pelo Eng. Lisboa de Lima (1866-1935) que a tinha projectado e que nessa altura tinha passado a ser o chefe dos serviços de construção dos CFLM.

Locomotiva a vapor na linha de Goba em 1911

Na biografia bastante desenvolvida de LG na wikipedia aparece o seguinte a que junto em parêntesis alguns comentários"Combateu na Primeira Guerra Mundial (a partir de 1917), tendo comandado as operações de engenharia na expedição do general Sousa Rosa (no Niassa, mas por pouquíssimo tempo);  ..... Em Angola e Moçambique, exerceu como inspector de obras públicas, e administrador-geral dos Serviços Hidráulicos e Eléctricos, tendo-se destacado por ter conduzido, em 1905, a construção dos Caminhos de Ferro de Suazilândia e LM (significa a linha de Goba à Machava) .. ".
Para clarificar esta informação da wikipedia recorremos à brilhante dissertação de doutoramento de título "Um império projectado pelo “silvo da locomotiva” preparada pelo já referido académico Bruno Marçal em 2016. Segundo Bruno Marçal LG esteve presente em Moçambique em dois períodos separados, o primeiro de 1905 a 1912 em que esteve ligado aos Caminhos de Ferro e Porto e o segundo, muito mais curto, de Novembro de 1917 a Fevereiro de 1919 como Inspector de Obras Públicas (OP)Bruno Marçal diz que para Angola esse cargo "pressupunha, além dos deveres de fiscalização, a participação no Conselho do Governo, as funções de consultor técnico do governador (com quem despacharia directamente), vice-presidente do conselho de administração dos portos e caminhos-de-ferro e, enquanto as exigências de serviço permitisse, director das obras públicas da província". Suponho que para Moçambique e pela mesma época as funções de Inspector de OP fossem equivalentes às de Angola o que será importante para entender a informação seguinte da wikipedia e que é em parte relativa a trabalhos de LG fora do âmbito dos CF e portos, o que quererá dizer que são aí misturados trabalhos dos dois períodos: "Celebrizou-se, igualmente, por ter contribuído significativamente para o progresso da cidade de LM, ao ter dirigido as obras de reconstrução do porto, a construção de uma doca seca, e a instalação da Praia e do Hotel da Polana, que vieram desenvolver as actividades turísticas naquela região; também implementou o primeiro bairro económico, fundou o Grémio Náutico, restaurou o Jardim Público, e construiu o colector da Avenida Aguiar (actualmente Av. Samora), para prevenir as inundações que se faziam sentir periodicamente na Avenida D. Carlos (depois da República actualmente 25 de Setembro)". Problema da mistura da wikipedia é que sendo as funções do Inspector de OP tão alargadas ficamos sem saber exactamente que participação LG terá tido nos trabalhos relacionados com o segundo período, se de inspecção, de autorização, de projecto, de fiscalização, de direcção, de execução, etc.
Quanto ao primeiro ponto da lista, as "obras de reconstrução do porto" elas terão sido feitas no primeiro período, veremos mais adiante do que se tratava. 
Analizemos então os trabalhos seguintes desta lista:
a. Hotel Polana. Sobre como se chegou à sua construção e à participação de LG o Livro de Ouro de Maria Helena Bramão (MHB), como se disse aquitem elementos precisos baseando-se numa carta que LGque confirma-se aí foi "Inspector Superior das Obras Públicas e exercia em 1917 em LM  o cargo de Inspector Provincial de Obras Públicas", escreveu em 1950 a um amigo de LM onde dizia ele que "se LM passou a ter um belo hotel a mim o deve". O autor luso-moçambicano Alfredo Pereira de Lima apresenta também essa carta no livro "Edifícios Históricos" e por isso apresento a seguir a conjugação do revelado por essas duas fontes sobre ela: 
Eng. Lopes Galvão:  "em 1917 ... passei a fazer parte do Conselho de Turismo, onde pontificava o COMANDANTE AUGUSTO CARDOSO, dono do HOTEL CARDOSO. De variadíssimas insistências para que o Conselho arranjasse para LM um hotel decente cheguei à conclusão de que o assunto não interessava ao Conselho. Apareceu-me nessa altura o ADRIANO MAIA - comerciante categorizado dessa época - que me disse que os seus amigos do Transvaal estavam dispostos a fazer um grande hotel em Lourenço Marques, em determinadas condições. Ouvi-o, ouvi as condições, que me pareceram aceitáveis, e levei o caso ao conhecimento do General MASSANO DE AMORIM (Governador-Geral de Moçambique entre abril de 1918 e abril de 1919 e voltou-o a ser mais tarde)Este achou bem e autorizou-me a negociar.» 
E continua MHB sobre a carta de LG. "Dos contactos estabelecidos entre o Engenheiro LOPES GALVÃO e o comerciante ADRIANO MAIA, resultou que os capitalistas do Transvaal interessados no assunto, se deslocaram a Lourenço Marques, a apresentar directamente à entidade competente as suas propostas. Daí chegou a um acordo entre o Governo e a «DELAGOA BAY LANDS SINDICATE», em Julho de 1918, para a construção do Hotel Polana. Levantou-se, em seguida, enorme agitação por parte daqueles que se consideravam mais lesados pela construção do novo hotel. Estava neste caso o Comandante Cardoso - dono do Hotel que tem o seu nome - fazendo publicar um «manifesto patriótico» ao povo de Lourenço Marques, protestando veementemente contra a construção do Hotel. O General Massano de Amorim, encontrava-se nessa altura no Norte da Província, quando lhe fizeram ciente da campanha movida, o que lhe fez ter uma frase brusca com a qual pôs termo a toda essa trapalhada. E o hotel fez-se!"
Na informação sobre a génese do hotel de que falámos aqui aparecem então nomes conhecidos como indico de seguida: 
- sobre o grande comerciante Adriano Maia e a sua firma falamos aqui com certo detalhe. 
- sobre o Comandante Cardoso falámos aqui muito positivamente mas no caso do Hotel Polana ele ficou muito mal no retrato em termos de interesse público pois fez todo o possível para que não houvesse concorrência ao pequeno hotel de que nessa altura era proprietário. Pormenor interessante é que ele alugava-o a 1 000 GBP por ano e em 1919, quer dizer quando se deve ter tornado claro que apareceria em breve concorrência forte, decidiu vendê-lo. Mas o preço certamente teria já incorporando a desvalorização que ele tinha tentado evitar ....
- Mariano Machado que foi dos primeiros presidentes da câmara de LM (aqui uma rua onde o seu nome tinha sido recordado pela cidade) teve um papel neutro na contenda;
- o Governador-Geral Massano de Amorim (aqui uma Avenida onde o seu nome tinha sido recordado pela cidade) fica muito bem na história ao defender o interesse público;
- sobre LG fica assim melhor definida a sua participação que à primeira vista parece ter sido a de defender o interesse público e o progresso da cidade. Mas veremos depois que LG teve também um pé no sector privado e que "segundo consta" era riquíssimo pelo que nem sempre o que parece é.
Recordamos aqui o Hotel Polana

Traseira do Hotel nos anos 50/60 depois de melhoramentos

Passemos às outras realizações em LM atribuidas pela wikipedia a LG:
b. edifício do "Grémio Náutico". Foi construído pelo Conselho de Turismo de cerca de 1917 a 1919 o que coincide com a segunda presença de LG em Moçambique, por isso relação com LG houve mas não sei a que nível;   
c. "instalação da Praia". Presumo que fosse o Pavilhão de Chá que é do início dos anos 20 e terá sido também construído pelo Conselho de Turismo. Como LG deixou o cargo de Inspector das OP de Moçambique em fevereiro de 1919 não pode ter tido participação activa na implementação desse projecto mas pode tê-lo decidido e acompanhado nos passos iniciais; 
d. bairro económico. Deve ter sido o primeiro "bairro indígena" no Xipamanine construído segundo Zaparoni de 1918 a 1921, por isso compatível com a segunda presença de LG em Moçambique; 
e. doca seca. Dela falámos aqui e terá sido construída cerca de 1920, por isso também possívelmente relacionada com LG mas não em termos de execução; 
f. Jardim Público. Sabemos que houve obras importantes que terminaram em 1924 (arco manuelino) mas deve ter havido trabalhos quase contínuamente. Por exemplo sabemos que em 1919 já existia o muro mas pode ter sido construído pouco antes - ver aqui - quer dizer com LG n
o cargo de Inspector de OP de Moçambique.
Recordando o jardim botânico Tunduru de Maputo, antigo Vasco da Gama de LM, aqui provávelmente nos anos 60/70:
Vista do jardim a partir da plataforma inferior 
com a catedral católica ao fundo

O último ponto na lista da wikipedia  é:
g. colector na Avenida Aguiar, actual Samora. Como é localizado fora do espaço do porto e caminhos de ferro suponho que seja também relativo à fase de LG como Inspector de OP em LM entre 1917 e 1919. Sabemos que em 1926 se fez o seu arranjo, transformando-a para ficar como está agora mas não sabemos detalhes e calendário de construções anteriores.
Brumno Marçal refere também que LG foi "protagonista" em 1918 no estudo e construção da linha de Marracuene de que falámos aqui.
Resumindo confirmamos que na lista da wikipedia estão vários trabalhos que terão sido planeados e/ou decorreram ao tempo em que LG esteve em Moçambique como Inspector Provincial de Obras Públicas (OP) e em que foi membro da Comissão de Turismo de LM certamente por inerência. Não sabemos no entanto qual o seu nível de participação mas de uma forma ou de outra vê-se que 
LG foi um dos engenheiros militares portugueses com trabalhos relevantes em Moçambique entre o fim do século XIX e as primeiras décadas do século XX e que são públicamente pouco conhecidos. Como se viu também a sua actividade extravazou o porto e Caminhos de Ferro e deverá ter moldado parte da cidade de Lourenço Marques (LM), actual Maputo, mesmo que bastante do que foi feito possa já não existir.
Como já disse antes o Eng. Lopes Galvão publicou o livro "A Engenharia Portuguesa na Moderna Obra de Colonização" de que mostro a capa:
Livro de 1940 do Coronel Lopes Galvão

Parece-me que este livro não tem paralelo quanto à informação relativa aos técnicos e dirigentes envolvidos nas grandes obras públicas realizadas no (dito) ultramar português desde 1890 a 1940. Com descrição individual surgem 52 "obreiros do ultramar" mas LG diz que a lista seria interminável e que para muitos deles "não pode seguir o rastro". São então aí destacados muitos dos colegas engenheiros e as obras que realizaram em Moçambique mas LG não achou conveniente dar muitos detalhes sobre si próprio. Das suas realizações em Moçambique onde esteve envolvido a que é aí destacada é a linha de Goba mas dessa já sabiamos bastante doutras fontes. Mas baseando-me na supra citada dissertação de Bruno Marçal e noutros elementos ficamos agora a conhecer mais sobre o percurso profissional e pessoal de LG e particularmente o relacionado com Moçambique do que continuarei a dar conta no próximo artigo da série.

NB: Na foto que se viu aqui do grupo de militares e técnicos com o Governador-Geral Freire de Andrade (FA) dos CFLM está Monjardim da Costa e do Porto está Provay mas não está o Director Eng. Lisboa de Lima. Ao lado de FA (o esquerdo para quem vê) está um cavalheiro trajando à civil que não é nomeado na legenda, seria ele o "nosso" Eng. Lopes Galvão que seria sub-director dos CFLM?

Lista do livro de Lopes Galvão  "A Engenharia Portuguesa na Moderna Obra de Colonização" 

OS OBREIROS DO RESSURGIMENTO ECONOMICO DO IMPÉRIO COI.ONIAL PORTUGUÊS

Joaquim José Machado                                                

Manuel Rafael Gorjão                                                    

Ângelo Sárrea de Sousa Prado                                      

Alfredo Augusto Freire de Andrade                             

Silvério Pereira da Silva                                                 

Carlos Henriques Albers                                                

António José de Araújo

António Pinto de Miranda Guedes 

Pedro António Alvares

Arnaldo Novais Guedes Rebelo

Joaquim Faustino Poças Leitão

José Joaquim Peres

Amável Granger

Joaquim Carlos Paiva de Andrada

Manuel Francisco da Costa Serrão

Afonso de Morais Sarmento

Alfredo Augusto Lisboa de Lima

Teófilo José da Trindade

António Armindo de Andrade

José Emilio de Santana da Cunha Castel Branco

José Maria de Sousa Horta e Costa

Sebastião Augusto Nunes da Mata

Henrique dos Santos Rosa

Luiz Vito Veiga da Cunha

Adolfo Ferreira Loureiro

Claudino Augusto Carneiro de Sousa e Faro

Marquês das Minas

António Rebelo de Andrade

Joaquim Jardim Granger

José Maria Furtado de Mendonça

Outros nomes

António Cândido Cerdeira de Almeida Soeiro de Gamboa

João Elói Nunes Cardoso

Constantino José de Brito        .

Augusto Eduardo Neuparth       .

Joaquim Barata Salgueiro Valente

António Rodrigues Nogueira 

Alfredo Vaz Pinto da Veiga

José de Beires

José Maria Cordeiro de Sousa 

Pedro Maria Bessone Bastos

João Henrique von Haffe

António Guedes Infante

Carlos Germano Letourneur

José Augusto Artur Fernandes Torres

Júnio Gualberto Bettencourt Rodrigues 

Joâo António Ferreira da Maia

José Rodrigues do Amaral Temudo

Augusto César de Abreu Nunes

Sesisnando Ribeiro Artur

Eugénio Augusto Ferreira dos Santos

José Elias da Conceição e Sousa

Joaquim Renato Baptista


Personalidades da lista a que dei maior destaque 
Joaquim José Machado                                                
Manuel Rafael Gorjão                                                    
Ângelo Sárrea de Sousa Prado                                      
Alfredo Augusto Freire de Andrade                             
Silvério Pereira da Silva: destacado em artigos separados                                           
Carlos Henriques Albers: destacado em artigos separados                                              
António José de Araújo: destacado em artigos separados
António Pinto de Miranda Guedes 
Pedro António Alvares (1864-1927): esteve em Moçambique desde 1891 em missão militar e de delimitação de fronteiras com a Ingaterra em Manica e sul do Zambeze. Voltou em 1898 para delimitação de fronteiras. De 1913 a 1915 esteve em Quelimane onde foi director dos CF e fez novos projectos (pág. 197 +) 
Arnaldo Novais Guedes Rebelo
Joaquim Faustino Poças Leitão
José Joaquim Peres
Amável Granger
Joaquim Carlos Paiva de Andrada (1928): ido para Moçambique cerca de 1877 mas a nivel privado, foi governador de Manica e Tete em 1887 e depois administrador da Companhia de Moçambique e de antecessoras. Fundou a cidade da Beira (pág. 208 a 213).
Manuel Francisco da Costa Serrão: destacado em artigos separados
Afonso de Morais Sarmento (1851-1909): fez parte da expedição das OP de 1877 mas foi destinado a dirigir a secção de Quelimane e trabalhou no vale do zambeze incluindo levantamentos e projecto de canais (pág 222)
Alfredo Augusto Lisboa de Lima: destacado em artigos separados
Teófilo José da Trindade: trabalhou na Companhia de Moçambique na Beira
António Armindo de Andrade
José Emilio de Santana da Cunha Castel Branco
José Maria de Sousa Horta e Costa
Sebastião Augusto Nunes da Mata
Henrique dos Santos Rosa
Luiz Vito Veiga da Cunha
Adolfo Ferreira Loureiro
Claudino Augusto Carneiro de Sousa e Faro
Marquês das Minas
António Rebelo de Andrade
Joaquim Jardim Granger (1886-1935 em LM): "em 1916 foi colocado nas OP de Moçambique e em 1917 foi contratado pela CMLM para dirigir os serviços técnicos do município à frente dos quais se conservou por muito tempo. Foi depois nomeado chefe da Repartição das OP de Moçambique, cargo que exercia quando faleceu. Fez a ponte-cais do Xai-Xai / João Belo e o plano de urbanização da vila"
José Maria Furtado de Mendonça (1879-1929): "foi colocado nos CFLM por volta de 1907 onde dirigiu várias obras e serviços principalmente no porto. procedeu ao reforço das obras do caminho de ferro e à substituição dos seus tabuleiros .... Em 1912 foi chefiar o CF de Inhambane" 
Outros nomes
António Cândido Cerdeira de Almeida Soeiro de Gamboa
João Elói Nunes Cardoso
Constantino José de Brito        .
Augusto Eduardo Neuparth       .
Joaquim Barata Salgueiro Valente
António Rodrigues Nogueira 
Alfredo Vaz Pinto da Veiga
José de Beires
José Maria Cordeiro de Sousa 
Pedro Maria Bessone Bastos
João Henrique von Haffe
António Guedes Infante
Carlos Germano Letourneur
José Augusto Artur Fernandes Torres
Júnio Gualberto Bettencourt Rodrigues 
Joâo António Ferreira da Maia
José Rodrigues do Amaral Temudo: depois de fevereiro de 1890 foi nomeado director interino da OP e caminho de ferro de LM e em 1893 colocado em Angola.
Augusto César de Abreu Nunes
Sesisnando Ribeiro Artur
Eugénio Augusto Ferreira dos Santos
José Elias da Conceição e Sousa
Joaquim Renato Baptista

Nesta lista estranho a ausência do Eng. Carlos Augusto de Sá Carneiro que entre c. de 1916 e 1918, por isso em simultâneo com LG como Inspector das OP em Moçambique, chefiou os CFLM.
NB: O contexto internacional da linha da Suazilândia cujos trabalhos foram dirigidos pelo Eng. Lopes Galvão é explicado com muito detalhe no artigo "Identidade e tecnologia: o caminho de ferro da Suazilândia (1900-1914)" de Hugo Silveira Pereira nos anais de história de além-mar XVIII de 2017 (aqui) que no entanto não o nomeia.

Comentários

Antônio Lopes Galvão disse…
Sou neto do coronel de Eng João Alexandre Lopes Galvão e nasci em Moçambique. Gostaria de ser informado de um assunto que me pareceu relevante que é o seguinte. Os alemães em determinada altura ocuparam parte do Norte de Moçambique atravessando o Rovuma junto à Costa uma área muito grande. O meu avô foi como tenente o comandante do batalhão de eng que tinha conflitos com os alemães . Fui contatado há tempos por um indivíduo de Moçambique que me disse que em determinada altura os alemães foram expulsos e a área retornou para Moçambique. isto vem a propósito da zona que ata muito pouco tempo está é ocupada pelos tanzanianos e que mandavam já nessa zona toda matando etc. Será verdade deixo a sua consideração
Rogério Gens disse…
Caro leitor: Não sei nada de substancial sobre o desenrolar da primeira grande guerra nessa zona por isso não posso acrescentar nada. Cumprimentos. RG